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2014 Índia e Nepal
Nova Deli, Jaipur, Fatehpur Sikri, Agra e Kathmandu
Após 9 anos sem viajar, retomei as viagens no verão de 2014 com uma visita à Índia e ao Nepal. Voos com a Lufthansa via Frankfurt. Em circuito privado, com carro e motorista só para mim. Na semana que estive na Índia o carro e o motorista foram sempre os mesmos, só o guia é que ia mudando de cidade para cidade.
Gostei muito e, dado que sou apaixonado por comida indiana, a hora das refeições era para mim uma hora muito desejada.
Comecei por Deli, a velha Deli, com a mesquita vermelha, e depois a Nova Deli, com as suas avenidas largas, a zona dos ministérios com uma traça idêntica à The Mall em Londres, o arco do triunfo e o Memorial de Mahatma Gandhi. De facto, foi o Rei George V que numa viagem à Índia em 1911 decidiu mudar a capital de Agra para Deli, mandando construir uma nova cidade, moderna de ruas e avenidas amplas (a Nova Deli), para ser a nova capital do País.

Nova Deli

Nova Deli

Nova Deli

Nova Deli
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Depois de Deli viajei para Jaipur. 8 horas de carro para fazer 240 quilómetros, por estradas da Índia profunda onde as regras de trânsito pura e simplesmente não existem. Há zonas em que não há estrada. A viagem até se faz bem, com uma paragem no forte de Samode para almoçar e fazer uma pausa na adrenalina criada pela condução de loucos. Acabei por pensar para mim próprio: é um motorista profissional, já fez este trajecto dezenas de vezes, conhece o trânsito, o melhor é confiar nele. Assim fiz e acabei por desfrutar do trânsito caótico nas estradas da Índia.
Chegado a Jaipur, capital do Rajastão, com quarto localizado no 6º piso e uma janela junto aos elevadores com uma vista maravilhosa sobre a cidade, dei por mim a observar a arquitectura local e a pensar para comigo próprio: as casas parece imenso a casa do Bin Laden em Abotabad. E é verdade, parecem, a arquitectura é parecida, o que nõa admira, Jaipur está próximo da fronteira com o Paquistão.
Jaipur é uma cidade muito importante e com muito para ver. Foi pena ter feito esta viagem em Agosto, no nosso verão, época do calor e das monções, apanhei chuva que prejudicou um bocadinho a viagem.
A visita a Jaipur começa com uma passagem pelo Hawa Mahal, seguida da visita ao forte, um local turístico apinhado de turistas. A subida ao forte faz-se de elefante. É um trajecto que muitos portugueses recordam pelas imagens da visita de estado do então presidente da república Mário Soares à índia.
Depois um Jal Mahal visto da margem do lago, a caminho do observatório astronómico. E depois o lindíssimo palácio do Marajá de Jaipur.

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Forte de Jaipur

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O dia seguinte foi o da viagem para Agra, com paragem para visitar o forte de Fatehpur Sikri. E da parte da tarde o majestoso Taj Mahal, cheio de turistas, lindíssimo, mas o tempo chuvoso e a multidão não permitiam boas fotos. A visita ao interior faz-se agarrando todos os pertences porque o local costuma estar frequentado por vários carteiristas.
Todos os hotéis onde fiquei eram óptimos, mas o de Agra, o Clarks Shiraz, com o seu átrio todo em mármore, era uma obra de arte.
E no dia seguinte o Forte de Agra com o Taj Mahal ao fundo, separados pelo Rio Yamuna. Pena o tempo chuvoso e nublado.

Taj Mahal

Taj Mahal

Forte de Agra

Taj Mahal
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Depois foi a viagem até Deli, para na madrugada seguinte apanhar o voo para Kathmandu. As regras indianas obrigaram-me a estar no aeroporto às 3 horas da manhã. Foi uma noite perdida para um voo de 1 hora. Ao sair do avião no tarmak do aeroporto de Kathmandu, tomei consciência de estra a chegar a um fim de mundo. O aeroporto é pequeno, pelo menos parece aqueles aeroportos pequenos das ilhas pequenas dos Açores. O visto é um desastre, máquinas que não funcionam, outras que não imprimem os tickets, é preciso recomeçar, voltar ao guiché, pagar e verificar que passaram 2 horas nisto e que a mala já deve ter sido roubada da cinta das bagagens. Afinal não, lá só se sai com uma mala do aeroporto mostrando à saída o ticket de embarque com o número a condizer com o da etiqueta da mala.
Cheguei ao Hotel Malla e gostei do que vi. Vários restaurantes, vários bares e um jardim com um cheiro de flores a que não estava habituada. Descobri depois que é o cheiro das papoilas azuis dos Himalaias.
Tinha a tarde livre e tentei ir ao centro da cidade. Saí do hotel e dei com uma cidade que é um desastre. As ruas estavam escavacadas para melhorar o sistema de esgotos, o calor apertava e o pó era imenso. Muita gente andava de máscara na cara por causa do pó, máscara igual às que as pessoas usam nos dias de muita poluição em Pequim. O trânsito não era menos caótico que o de Deli ou de qualquer outra cidade indiana. Uma noite sem dormir, o cansaço, o pó e o calor, e uma ameaça da minha ciática levaram-me a regressar ao hotel e a descansar o resto do dia.

Hotel Malla Kathmandu

Hotel Malla Kathmandu

Kathmandu: Durbar Square

Hotel Malla Kathmandu
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No dia do regresso iniciei 3 voos: Kathmandu – Deli – Frankfurt – Lisboa. E por causa do 1º voo pedi uma janela do lado direito, exactamente para ver os Himalaias e todo o seu esplendor.
Vídeos desta viagem: aqui
São vídeos que faço colocando as fotos que fiz em slideshow. Só os comecei a fazer em 2015, mas aproveitei as fotos que tinha desta viagem e fiz estes 2 vídeos.
Hotéis onde estive e que gostei:
Nova Deli: The Park of Delhi Hotel
Jaipur - Four Points by Sheraton
Agra - Clarks Shiraz
Kathmandu – Hotel Malla

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