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2015 Egipto
Cruzeiro no Nilo de Luxor até Assuão, Abu Simbel e Cairo
O Cairo e o Egipto já estavam na minha lista há muito tempo. Em termos meteorológicos a melhor altura para visitar o Egipto é o Natal (céu limpo, temperaturas amenas, zero chuva) e, como surgiu a oportunidade, fiz esta viagem no natal de 2015.
Fiz a viagem com a TAP até Roma e depois tudo com a Egyptair. Gostei. Cheguei a Luxor de manhãzinha e fui logo alojado num dos barcos que fazem os cruzeiros no Nilo, o Nile Dolphin.
Gostei das instalações e sobretudo do convés superior (tecnicamente julgo tratar-se de um tombadilho). Excelente para apanhar sol, ver a paisagem, ouvir música, tirar umas fotos e, para os fumadores, fumar um cigarro.
Depois de um período de trabalho duro senti-me muitíssimo bem a bordo e naquelas condições. O navio estava com meia lotação e turistas que estava com diversos operadores turísticos. Muitos turistas egípcios. Fui integrado num grupo do agente local com apenas um casal, ela advogada mexicana e ele mecânico de minas canadiano, gente muito simpática, de 30 e muitos, boa companhia de viagem. Tomávamos as refeições numa mesa reservadas para o nosso operador e fazíamos as visitas juntos.
No 1º dia não navegámos, almoçámos a bordo e ficámos por Luxor, onde da parte da tarde visitámos o Templo de Luxor e o Templo de Karnak. Este último ao fim do dia, já com iluminação artificial.
O Templo de Luxor é um dos principais do antigo Egipto, a imagem da entrada é das mais conhecidas em todo o mundo.

Luxor a bordo

Templo de Luxor

Vale dos Reis

Luxor a bordo
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No 2º dia de manhã fomos ao Vale dos Reis, uma visita que não se pode perder. Visitámos 4 túmulos para vermos: o de Ramsés IV, Tausert, Horembhbeb e o de Tutankamon. Este último pago à parte.
Depois o vale dos artesão e os Colossos de Memnon.
Depois do almoço iniciámos a navegação para Edfu, passando pela comporta de Esna.
Depois das visitas da manhã e de um bom almoço a bordo (comia-se bem, um buffet com 3 pratos e muitos acompanhamentos e doces), a paisagem deslumbrante das margens do Nilo é um dos espectáculos que mais nos impressionam. Agricultores a trabalhar as terras de aluvião, canaviais de papiro por todo o lado, minaretes de mesquitas nas povoações, gentes e imagens do Egipto profundo sob um sol muito agradável e uma temperatura muito amena.
Assim que zarpámos os vendedores fizeram-se a nós. São loucos naqueles barcos a motor. As margens do Nilo são zonas agrícolas que contrastam com o deserto envolvente e, em muitas zonas, continuam a ser trabalhadas como o eram no antigo Egipto. Vêem-se também muitos barquinhos de pescadores que ganham a vida na pesca no Nilo.
As povoações ribeirinhas que se vêem mostram a extrema pobreza daquela gente. Faz lembrar a Índia.
Neste troço do Nilo não há crocodilos. Desde que construíram a barragem de Assuão que os crocodilos não passam da barragem para norte.
Na comporta de Esna voltaram os vendedores. São muito agradáveis e saúdam toda a gente.

vendedores do Nilo

Rio Nilo

Comporta de Esna

vendedores do Nilo
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Rio Nilo, margens e comporta de Esna
3º dia Edfu-Kom Ombo-Assuão
Acordámos já atracados em Edfu e logo de manhã seguimos de caleche para visitar o Templo de Horus em Edfu.
Em seguida navegámos até Kom Ombo onde fizemos uma paragem de 2 horas para visitar o templo local, o único dedicado a 2 divindades, o deus Sobek com cabeça de crocodilo e o deus Haoeris com cabeça de falcão.
O vídeo termina com a festa/recepção surpresa que a guarnição nos fez quando regressámos ao navio depois de visitar o templo de Kom Ombo, com música núbia.
O resto do dia foi passado em navegação até Assuão, onde chegámos já depois da meia noite.

Edfu: Templo de Horus

Edfu: Templo de Horus

Templo de Kom Ombo

Edfu: Templo de Horus
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4º dia Abu Simbel e Assuão
O dia começou cedíssimo, acordámos 2:45 para sair às 3:30 manhã rumo a Abul Simbel. Quem pode tenta dormir na viagem mas não é fácil. Acordam-nos para vermos o nascer do sol no deserto. É realmente o melhor templo de todos, o interior está muito bem preservado, além de ser o mais rico de todos (é em honra de Ramsés II), é aquele em que ainda há muita tinta original nas paredes e fica já muito a sul, a 10 km da fronteira com o Sudão. São 3 horas de carro pelo deserto e é bonito ver o deserto. É totalmente árido, não tem nada a ver com os desertos americanos. No regresso visitámos a barragem de Assuão, obra maior do Nasser.
A barragem deu origem ao Lago Nasser, um dos maiores lagos artificiais do mundo e onde, à semelhança de todo o Nilo a sul da barragem, há crocodilos. Vêem-se avisos para não tomar banho.
Regressámos para almoçar a bordo e de tarde demos um passeio de faluca pelo Nilo para admirar Assuão e a Ilha Elefantina, e depois seguimos de lancha para o Templo de Philae.
Sendo a última noite o jantar foi típico egípcio, com falafel e koshari. Despedimo-nos depois do jantar no bar, onde decorria uma festa núbia, com música núbia.

percurso do cruzeiro no Nilo e viagem até Abu Simbel

Abul Simbel

Abul Simbel

Assuão: Templo de Philae

Abul Simbel
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Dias 5 e 6: Cairo
Visita às Pirâmides de Gizeh (Keops, Kefren e Mikerinos), Esfinge , vale de Kefren, Memfis (capital do império antigo, o que se vê é o que resta de um templo) e necrópole de Sakkara (com muitas pequenas pirâmides ainda por descobrir).
No último dia foi a Cidadela, a Mesquita de Mohamed Ali, o Museu Egípcio, a Praça das Mesquitas e o Suk do centro.

Cairo

Cairo

Cairo

Cairo
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Hotéis onde estive e que gostei:
Cairo – Mercure Cairo Le Sphinx Hotel
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Vídeos 2015 - Egipto
Dia 1: Luxor
Dia 2: Luxor - Edfu
Dia 3: Edfu - Assuão
Dia 4: Abu Simbel e Assuão
Dia 5: Cairo
Dia 6: Cairo
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