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inicio Praga

2017 Praga, Cesky Krumlov, Dresden, Varsóvia e Bratislava

Após muitos anos sem viajar para a Europa decidi fazer esta viagem na Páscoa de 2017. Por um lado porque as férias da Páscoa são curtas, apenas uma semana, e isso torna difícil fazer viagens longas onde se perde muito tempo em voo. Por outro lado, marcando eu tudo pela net, fiz uma viagem mais barata que as que tinha feito mais recentemente, para poder aproveitar os próximos períodos de verão e de natal. Finalmente, porque Praga era um objectivo antigo. Em 1996 estive em Viena e Budapeste, connosco estavam duas jovens portuguesas que deixei de ver e que reencontrei no aeroporto no dia do regresso. Disseram-me que tinham ido a Praga e que Praga é melhor que as outras duas juntas. Foi nesse momento que Praga passou a ser um objectivo e posso confirmar que é melhor que Viena e que Budapeste.
Como faz parte da minha maneira de viajar, procurei visitar próximo de Praga tudo o que o tempo disponível e os transportes existentes me permitiam.
Tratando-se de capitais europeias ou cidades turísticas com muito para ver, impossíveis de representar numa galeria de poucas fotos feitas por mim, opto por apresentar um vídeo sobre cada uma delas, como já fiz em casos análogos.
mapa da viagem
Dia 0: Praga – dia da chegada
Neste primeiro dia, que foi o da chegada, comecei a andar por volta das 17:30. O hotel estava muitíssimo bem situado, mesmo junto à ponte Carlos (menos de 100m), que é um dos centros da cidade. Fiz um reconhecimento do centro de Praga e fui até ao outro centro, a Praça Velha, onde está o famosíssimo Relógio Astronómico. Pouco mais à frente fica a Torre da Pólvora, que é próximo da praça onde estão os quiosques dos operadores turísticos que fazem tours por Praga e arredores. Eu precisava localizar o quiosque onde teria de estar na 3ª feira seguinte para ir a Cesky Krumlov. Usando o Google Maps offline com o GPS, não falhou nada. Dei com o quiosque à primeira e a seguir regressei para jantar mesmo em frente ao relógio (o Orloj). Tem sempre uma multidão em redor, juntando-se ainda mais gente quando chega a hora certa para ouvir as badaladas e ver as figuras que se movem. Excelente para quem nunca viu, mas já vi melhor na Suíça e em Londres.
Sendo época de Páscoa, a praça velha estava repleta com um mercado com barraquinhas de tudo e mais alguma coisa (comida e artesanato) que enchiam toda a área da praça. Muita animação, música e comes e bebes.
Depois disso regressei ao hotel para arrumar as coisas, já que ainda não tinha tirado nada da mala.
Dia 1: Praga
Levantei-me cedo para ver o mais que pudesse nesse dia. Ainda bem porque o tempo estava óptimo, foi um dia de calor, até senti a pele ficar mais morena. Embora tivesse dividido a visita aos principais locais de Praga por 2 dias (este e o penúltimo), nada me garantia ter nesse penúltimo dia um tempo tão bom. Por isso acelerei o passo e arrumei no primeiro dia o programa que estava previsto para 2 dias. Às 7:30 estava na rua e consegui apreciar bem a Ponte Carlos porque àquela hora não tinha ninguém. Se fosse mais tarde só via uma multidão. Fiz o percurso até à Praça Velha e, guiado pelo mapa de telemóvel e pelo GPS, fui directo à Praça Venceslau. Para mim era obrigatório ver aquele lugar pelo simbolismo e pelas minhas memórias. Foi onde em 1968 se deram os maiores confrontos entre a população checa e os tanques do Pacto de Varsóvia que invadiram a então Checoslováquia para acabar com a “primavera de Praga”, uma tentativa de abertura do regime comunista que foi esmagada pela força como já tinha acontecido 12 anos antes em Budapeste. No topo da praça fica o parlamento e ao lado o museu nacional. Foi mesmo junto ao parlamento, no passeio contíguo, que o jovem estudante Jan Palach se imolou pelo fogo em protesto contra a invasão soviética. Recordo as imagens que vi então na televisão como se fosse hoje, e prestei-lhe a minha homenagem no local que assinala o sítio exacto onde se imolou.
Aproveitei para olhar com cuidado para os edifícios da praça, para os tentar identificar nas imagens da época.
Em seguida voltei à Praça Velha e daí fui para o bairro judeu, passando pela sinagoga. Um pouco mais à frente temos o rio (Rio Moldava) e os edifícios lindíssimos dos teatros e dos serviços públicos, com destaque para o Rudolphinium. Praga é uma cidade com uma arquitectura lindíssima e em todas as ruas vale a pena parar para admirar as fachadas dos edifícios.
Regressei então à ponte Carlos, seguindo ao longo da margem do rio, podendo observar as lindíssimas pontes que o atravessam. Cruzei para o outro lado e almocei mesmo junto ao hotel, numa das barraquinhas do mercado que ali existe. O Old Prague Ham (fiambre assado) e as Prague Sausages estavam mesmo convidativas.
Decidi então explorar a margem oeste do rio. Fui até à Praça da Torre de S. Nicolau e apanhei um táxi até à Catedral de S. Vito, a principal da cidade. Fica num complexo que inclui também o Castelo de Praga, a Basílica de S. Jorge, o Palácio Lobkowickzy e a Golden Lane, que é uma ruela que é uma réplica do que eram as ruas estreitas e pobres da Praga na idade média.
A catedral é lindíssima. Assustei-me com a fila de 50 metros de gente à espera para entrar, mas afinal a fila andava depressa. Lá dentro imensa gente e uma grande beleza para apreciar. A catedral é grande e espaçosa, com um recheio riquíssimo e vitrais lindíssimos.
No exterior da catedral estamos no pátio do Castelo de Praga, um espaço amplo e bonito, onde se pode apreciar o exterior da catedral. Depois segui o percurso indicado no bilhete. A Basílica de S. Jorge, o Palácio Lobkowickzy e finalmente a Golden Lane. A saída faz-se por outro portão, numa descida acentuada que nos leva de volta ao centro da cidade.
Foi um dia em cheio, tempo excelente e muita coisa lindíssima visitada. Somando os percursos que assinalei no Google Maps, nesse dia andei quase 14 km a pé! E valeu muito a pena.
Dia 2: tour a Cesky Krumlov
Cesky Krumlov é uma vila medieval do séc. XIV na Boémia do Sul, a 225 km de Praga. O percurso atravessa a região cervejeira de Budvar, entretanto comprada pela Busweiser e cujo nome é uma adaptação do Budvar original. É um local turístico por excelência. É uma vila lindíssima com uma praça principal, a Praça Velha, ruas e ruelas estreitas, com tudo muito bem conservado e mantido.
O centro da vila, muito pequeno, fica localizado numa quase ilha onde o Rio Moldava faz uma curva em forma de ferradura. Nele destaca-se a praça velha e a igreja de S. Vito.
O principal destaque vai para o castelo e para o palácio que o integra, localizado no topo de uma colina altíssima. O castelo está bem mantido domina a vila e tem sobre ela uma vista fantástica.
Foi propriedade dos Rosenberg, mais tarde dos Augsburg e finalmente dos Swarzenberg, tendo o último proprietário morrido sem descendência nos Estados Unidos, depois de ter fugido à perseguição nazi durante a ocupação alemã na 2ª guerra mundial. O palácio do castelo, que foi residência dos seus proprietários, onde não é permitido tirar fotografias, mantém um recheio riquíssimo, dos melhores que se podem encontrar em monumentos semelhantes, composto por peças antigas e originais. As salas de estar, de jantar e os quartos são obras de arte que valem a pena ver, sendo de destacar o salão de baile, ou Masquerade Hall, que é uma obra prima do estilo barroco.
Recomendo vivamente a quem estiver em Praga uma visita a Cesky Krumlov, num dos muitos turs organizados pelas agências de turismo locais.
Castelo e Palácio de Cesky Krumlov.
Justifica-se este vídeo porque no interior não é permitido tirar fotografias.
Dia 3: Dresden
Conhecida como a Florença do Elba era uma cidade lindíssima, arrasada em 1945 por um bombardeamento aliado decidido por Winston Churchill e que lhe valeu muitas críticas dos americanos. A cidade não tinha interesse estratégico e estava cheia de refugiados. Os americanos opunham-se ao bombardeamento de populações civis, mas os ingleses queriam vingança e pensavam que esmagando as cidades alemãs, uma atrás da outra, enfraqueciam o moral da população e podiam levar a Alemanha mais cedo à capitulação. Por isso fizeram durante 3 dias um carpet bombing com bombas incendiárias de fósforo que matou mais de 20 mil pessoas e desencadeou um incêndio que durou uma semana. Quase nenhum edifício sobreviveu, o que se vê hoje foi o resultado da reconstrução que ainda hoje tem lugar, embora milagrosamente as torres de alguns monumentos tenham sobrevivido.
É a cidade de Martinho Lutero (tem lá uma estátua, nasceu e morreu ali perto) e é hoje a cidade onde a população manifesta maior hostilidade contra os refugiados.
O que Dresden tem para ver é o centro histórico (reconstruído) e pouco mais. Mas vale a pena. O Castelo, o Palácio Swinger que alberga a exposição dos Old Masters e uma colecção fabulosa de porcelanas, os ladrilhos da parede do castelo conhecidos pela Procissão dos Príncipes, a Semper Ópera (aberta ao público apenas em dias em que não há espectáculo) e a Frauenkirche são a não perder. Um passeio junto à margem do Elba permite ver o monumentalidade de Dresden em todo o seu esplendor, aconselhando-se uma travessia das pontes para se ter uma vista panorâmica da outra margem.
Dia 4: Varsóvia
 
Fui a Varsóvia de avião na 5ª feira da semana santa, por minha conta, no voo da manhã e regressei a Praga no voo da noite. CSA, ou seja Czech Airlines, num ATR 42 igual aos que a SATA usa nos voos entre as ilhas dos Açores. É 1 hora de voo.
Cheguei cedo e às 8 e meia já tinha apanhado um táxi e estava no início de percurso que tinha delineado fazer.
Estava um dia frio que ameaçava chuva, o que aconteceu por 3 vezes nesse dia. Era cedo e a cidade estava sossegada.
O percurso delineado seguia uma linha do Palácio Sapiehów até ao Palácio da Cultura e Ciência, passando pela Praça  Velha, pelo Palácio Zamkovy e pelo Palácio Presidencial, com alguns desvios, ora para a esquerda, ora para a direita, para ir a locais de interesse que ficavam perto mas exactamente nessa linha do percurso principal. Usando o Google Maps offline e o GPS, não teve nada que enganar.
Varsóvia é uma cidade muito arrumadinha e limpa, dá gosto visitar. Foi completamente arrasada durante a 2ª guerra mundial, foi a cidade mais destruída nesse conflito, o que se vê é o resultado da reconstrução. Havia mais pontos de interesse, mas já ficavam afastados do percurso traçado e não havia garantias de poder apanhar lá um táxi de regresso ao aeroporto. A localização das praças de táxis assim mo dizia.  Um desses locais é um bocadinho pequeno que resta do muro do antigo gueto de Varsóvia, que foi completamente destruído pelos alemães a seguir à insurreição dos judeus em 1945.
Sendo cedo a Praça Velha ainda não estava apinhada de gente, embora se vissem já muitos turistas.
Sendo semana santa, ao passar pela Catedral de S. João Baptista tive oportunidade de ver com os meus olhos a importância que os polacos dão ao catolicismo. Muitas freiras, frades e padres a assistir. A igreja estava à pinha, tentei visitá-la mas era impossível entrar enquanto durasse o serviço religioso. Fui até ao Palácio Zamkovcy e à linda praça que lhe fica em frente, e tentei visitar a igreja uns 30 minutos depois, na esperança de já ter terminada a missa. Assim foi e valeu a pena ter voltado para trás. Os fiéis apinhavam-se cá fora, uns à conversa com os outros e notava-se uma enorme religiosidade.
O melhor foi quando a igreja começou a esvaziar e foi possível entrar e vê-la. Muito bonita.
Mais à frente, depois de uma avenida larga e bonita, em cujas arcadas me consegui abrigar da chuva, está o Palácio Presidencial.
No local evoca-se o acidente de avião de 2010, em Smolensk, que vitimou o então Presidente Lech Kakzinsky e grande parte da elite polaca, que ia prestar uma homenagem aos oficiais do exército polaco abatidos, por ordem de Estaline, pelo exército russo, após a divisão e ocupação da Polónia pela a Alemanha e pela URSS em 1939. A ideia de Estaline era abater todos os que mais tarde se pudessem assumir como resistência ao regime comunista que queria instaurar no país. Confrontado com o seu desaparecimento, Estaline negou e disse não saber de nada. Décadas mais tarde o presidente Boris Yeltsin entregou ao governo polaco a ordem assinada por Estaline para assassinar esses oficiais polacos.
Dia 5: Bratislava
Fui a Bratislava encantado pelas imagens que vi uns meses antes de uma cimeira europeia onde os líderes europeus foram recebidos no Castelo de Bratislava e depois fizeram um cruzeiro no Rio Danúbio. Todavia ao preparar a visita, percebi rapidamente que a cidade tem pouco para ver: o Castelo, o miradouro no topo do pilar da ponte da outra margem e a Cidade Velha, muito parecida com a Cidade Velha dos outros locais que visitei nesta viagem, mas mais pequena e com menos para ver.
Mesmo sabendo que não sairia deslumbrado de Bratislava, decidi ir até lá. Fui no comboio da manhã e regressei no da noite, o Euro City, que une Budapeste a outras cidades europeias, em especial Praga e Berlim.
A chegada à estação central de Bratislava, onde encontramos um cartaz enorme Welcome to Slovakia, é uma desilusão pelo estado velho da estação. É pequena e antiga, uma capital europeia devia ter um cartão de visita melhor. Mesmo a praça fronteira à estação deixa muito a desejar: pequena e com mau aspecto.
Mas como não é a estação o que se pretende ver, assim que cheguei apanhei um táxi para o Castelo. É o ponto mais alto e seria algo penoso chegar lá a pé. O Castelo é bonito, todo branco, tem jardins e espaços exteriores interessantes, e uma vista soberba sobre a cidade e sobre o rio. Percorrendo os espaços em torno do castelo somos encaminhados para a saída pelo Sigmund Gate, que nos leva para a entrada no centro da cidade e para a ponte sobre o Danúbio, passando por vários locais de onde se pode ter uma vista excelente sobre a cidade.
Atravessada a ponte subi ao miradouro (observation deck) que existe no topo do pilar. Aí sim, a vista é ainda melhor. Num dia de boa visibilidade, como foi o caso, vê-se a Áustria (que fica a apenas 6 km de distância), a cidade de Bratislava e todos os seus edifícios mais emblemáticos, bem como os arredores. Vale a pena pagar os 7 euros que custa o bilhete de acesso ao miradouro.
Em seguida desce-se e faz-se o percurso inverso atravessando a ponte de regresso à margem da cidade, para ficarmos logo na “porta de acesso” à cidade velha. Esse acesso faz-se por uma avenida muito larga, com bancos e espaços de lazer e que, talvez por ser Páscoa, tinha um mercadinho composto por várias barraquinhas de vendas de souvenirs e de artesanato.
Ao fundo da avenida está o imponente Teatro Nacional, num edifício muito bonito, junto à rua que dá para parte velha.
As ruas da cidade velha exibem uma traça muito bonita e interessante, parecida com as cidades velhas de Praga ou de Varsóvia, embora menos exuberante mas bonita. Passear por aquelas ruas estreitas, bonitas e cuidadas é coisa que vale a pena fazer, aproveitando para almoçar num dos muitos restaurantes que por ali existem. Comi um caril de frango com gnocchi mesmo na Praça Velha.
Como todas as capitais europeias na semana da Páscoa, Bratislava estava cheia de turistas. Percebi que  muitos estavam em Viena e tinham tirado um dia para visitar Bratislava, dada a curta distância que as separa.
Finda a visita aos locais programados, alguns vistos mais que uma vez, fui ao posto de informação turística perguntar por praças de táxis, já que não tinha conseguido saber da sua localização quando preparei a viagem, e podia ser complicado apanhar algum. Percebi que se tratava de um serviço de apoio aos turistas muito bem organizado, onde várias senhoras prestavam as informações que se pretendiam, dando a cada turista um mapa da cidade onde assinalavam o que se pretendia.
Uma senhora muito simpática assinalou-me as praças de táxis, segundo ela existiam em apenas 2 locais da cidade, um próximo da cidade velha, o outro mais longe, junto ao rio, por onde eu passara de manhã.
Com tudo visto, cansado e com receio de começar a chover, o que tornaria mais difícil apanhar um táxi, decidi ir mais cedo para a estação de comboios. Fui até à praça de táxis e não vi nenhum. Comecei a ficar preocupado. Alguns minutos depois vi um táxi que chamei, mesmo sem ter conseguido ver se estava livre ou ocupado. Por sorte estava livre, veio ter comigo, lá lhe disse que o destino era a estação central e fomos conversando pelo caminho. O simpático taxista disse-me que Bratislava era bonita mas pequena, segundo ele vê-se tudo em meia hora. Achei exagero, mas a verdade é que eu vi tudo o que pretendia em 3 horas.
Cheguei assim à estação de comboios quase 3 horas antes da hora do horário do comboio. A estação, como disse, é pequena e antiga, não tem locais de descanso no interior, quem se quiser sentar tem de ir para a praceta exterior que lhe fica em frente e que não é muito bonita de ver. Embora o local esteja limpo, é frequentado por alguns sem abrigo que percebi que vivem por ali, abrigando-se do frio no interior da estação. Lá dentro há algumas lojas, pequeninas, e máquinas de venda automática. A dos cafés foi a minha sorte, nessa tarde.
Em suma, valeu a pena ter ido a Bratislava, não por ser deslumbrante, mas porque foi mais um país e mais uma capital europeia que fiquei a conhecer.
Dia 6: 2º dia dedicado a Praga
Dediquei este dia para ver o que me faltava, rever alguns pontos que tinha interesse em rever, fazer um cruzeiro no rio e comprar os souvenirs de Praga. Comecei pelo John Lennon Wall a apenas 40 metros do hotel, mas a que se acede por uma viela muito estreita e escondida. A seguir decidi não atravessar a ponte a sul da Ponte Carlos mas sim explorar a margem do lado do hotel, caminhando para sul e atravessando depois a Ponte Legii para a seguir ir até à Dancing House. É um importante ponto de atracção turística, embora se resuma a um edifício de arquitectura invulgar situado numa esquina. Pelo caminho fui apreciando as fachadas dos edifícios, que são realmente muito bonitas e interessantes.
Regressei à Praça Velha e ao Relógio Astronómico, passeei pela praça em torno das barraquinhas do mercado de Páscoa, donde voltei ao bairro judeu e às margens do Rio Moldava. Almocei no centro, na esplanada do Coyotes Bar and Restaurant, aproveitando o sol que contrariava a previsão meteorológica para Praga nesse dia.
Após o almoço regressei à Charles Bridge e à praça junto à rua Malá Strana, onde espreitei a Igreja de S. Nicolau, decidindo depois fazer o cruzeiro que tinha previsto, numa das muitas companhias que fazem cruzeiros no Rio Moldava, mas numa cujo embarcadouro se situa mesmo junto ao meu hotel. O passeio pelo rio é muito bonito, sentei-me no deck superior, ao ar livre, mas a meio do percurso o tempo piorou e começou a chover. Foi o único dia em que apanhei chuva, mas desde que começou, nunca mais parou. A fotos nocturnas que tinha previsto fazer nessa noite tiveram de ser canceladas devido à chuva que durou a noite toda.
 
Dia 7: último dia
Tendo o voo de regresso por volta das 4 da tarde, levantei-me mais tarde, só a tempo de poder tomar o pequeno-almoço no hotel, fiz check-out, pedi para me guardarem a mala e aproveitei o bom tempo para dar um passeio curto pelo centro. Mais uma vez a Praça Velha e o Relógio Astronómico, mas a seguir pude aproveitar a aberta de sol e apreciar a arquitectura em algumas ruas junto ao centro que anda não tinha visto. A arquitectura de Praga é verdadeiramente fenomenal . Depois voltei à Ponte Carlos e almocei 2 salsichas de Praga nas barraquinhas junto ao hotel. Peguei a mala que tinha ficado no hotel e fui para o aeroporto.
videos Praga

os meus vídeos de Praga, Dresden, Cesky Krumlov, Varsóvia e Bratislava

Dia 0 - chegada a Praga
Dia 1 - manhã em Praga
Dia 1 - uma tarde em Praga
Dia 2 - Cesky Krumlov
Uma vez que não é permitido fotografar no interior do Castelo de Cesky Krumlov e é uma visita muito interessante face à riqueza do seu interior, sugiro a visualização deste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QyqJZ3xLO0s
Dia 3 - Dresden
Dia 4 - Varsóvia
Dia 5 - Bratislava
Dia 6 - manhã em Praga
Dia 6 - tarde em Praga
Dia 7 - último dia em Praga
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sobre mim

Nascido em 1958, ex-oficial da Armada, ex-professor no Instituto Politécnico de Beja, dedicado a viajar sempre que possível

 

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© 2016 António Júlio Toucinho da Silva

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