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Dia 0: dia da chegada a Hanói
Esta foi uma viagem longa e cansativa, mas muito interessante. Foi o que me faltava da Indochina. Tirando o dia da partida e o da chegada, foram 13 dias sem parar, sempre a visitar locais.
Cheguei a Hanói 24 horas depois de ter saído de Lisboa, em dois voos da Emirates com escala no Dubai.
Cansado, precisando dormir uma noite bem dormida para começar a desfrutar da viagem no dia seguinte, aproveitei o fim de tarde do dia da chegada apenas para ver a rua do Hotel Adamas e as redondezas, para ver como era o ambiente, o trânsito, o tempo, o cheiro e o calor. Foi o primeiro cheirinho do que estava para vir.

Hanói, rua do Hotel Adamas

Hanói, rua do Hotel Adamas

Hanói, rua do Hotel Adamas

Hanói, rua do Hotel Adamas
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Dia 1: Ninh Binh
Este foi o único dia em que estive em circuito privado. Nos restantes fui sempre incluído com num grupo de falante de espanhol.
Saímos cedo de Hanói, era domingo e havia menos trânsito. Fomos até Ninh Binh, a primeira capital do Vietname desde que se estabeleceu como país, no século X. Gostei imenso do passeio de barco de uma hora e quarenta minutos a remos no Rio Tam Coc. Passámos por 3 grutas que dão o nome ao rio, Tam Coc quer dizer exactamente 3 grutas. A primeira foi a mais longa e tem partes em que temos de baixar a cabeça porque a altura da água até ao topo da gruta é bastante baixo. Havia muitos turistas e o ambiente era alegre. Fomos apreciando as margens, aqui e ali uma águia e outras aves do rio. Chamara-me a atenção várias sepultura nas margens. Algumas muito bem pintadas e ornamentadas. Fiquei a saber que só recentemente o Vietname passou a ter cemitérios públicos onde as pessoas têm de ser sepultadas. Antes disso eram-no em qualquer lado, normalmente junto das suas casas ou dos locais onde faziam a sua vida de trabalho.
O que mais gostei foi das gentes do rio. Agricultoras cuidando do arroz e pescadores do rio fazendo a sua faina ou arrastando as suas artes de pesca, caminhando sobre o leito do rio.
Depois do almoço visitei 2 pagodes do século X, bem preservados para a idade, mas que não impressionaram pela reduzida dimensão. Depois foi o regresso por auto-estrada a Hanói.

Ninh Binh, Pagode do Séc. XI

Ninh Binh, Pagode do Séc. XI

Hanói, rua do Hotel Adamas

Ninh Binh, Pagode do Séc. XI
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Dia 2: Hanói
Este foi o dia dedicado à capital do Vietname. Começámos o dia pela visita ao Mausoléu de Ho Chi Minh, que fica numa praça muito ampla, com grandes semelhanças com a Praça Tian’Hamen em Pequim e com o Mausoléu de Mao Tsé Tung. Tivemos a sorte da visita coincidir com o render da guarda, e pudemos ver os soldados impecavelmente fardados de branco nessa cerimónia. Seguiu-se a casa onde residiu Ho Chi Minh, o pai do Vietname socialista. É um edifício bonito, amarelo, onde Ho Chi Minh residiu, com uma zona exterior onde habitou, numas instalações algo modestas. Em exposição estão também os 3 carros que foram sua propriedade.
Sendo segunda-feira e com os museus fechados, seguimos para o Pagode de um Pilar, que tem o símbolo de Hanói e o Templo da Literatura, que é parte da universidade local. Um espaço muito bonito com áreas verdes muito bem tratadas.
Almoçámos num excelente restaurante situado não muito longe do centro. Um buffet riquíssimo de comida vietnamita com mesas ao ar livre. A seguir ao almoço aproveitei para fumar na rua junto à entrada do restaurante e para apreciar o movimento da cidade. O trânsito não era muito por ser domingo, mas no passeio onde eu estava havia um típico restaurante asiático, com as suas mesas e bancos baixos de plástico. Consegui fazer umas fotos de longe porque gosto de captar o que de mais típico os locais têm para ser visto.
A parte da tarde foi dedicada ao centro da cidade. Primeiro foi-nos dada uma hora para fazer compras. Ali vende-se de tudo, inclusive coisas de boas marcas ao preço da uva mijona. Os meus companheiros espanhóis e andorramos perderam a cabeça com as compras. Sem interesse em comprar nada aproveitei para circular pelo centro, para tomar um café vietnamita e para treinar atravessar ruas no meio daquele trânsito caótico em que começamos a atravessar devagar, sem olhar ao trânsito, porque as motoretas saberão desviar-se de nós. Tudo tendo sempre muito cuidado por saber que estava em território de carteiristas e ladrões por esticão. São famosos os de Hanói.
Seguimos para um espectáculo de marionetas sobre a água, num teatro localizado ali mesmo no centro da cidade. Foi uma hora de um excelente espectáculo, muito típico do Vietname, com música local cujo tom profundamente asiático mexeu comigo como sempre acontece nestas situações.
E terminámos com um passeio de triciclo (não é um riquexó mas é parecido), dando uma volta em torno do Lago Hoan Kiem, que fica mesmo no centro da cidade, e com uma incursão pelas ruas estreitas do Old Quarter. Este passeio permitiu-nos estar no meio do trânsito. Vi-me rodeado de dezenas de motos e motoretas, apanhando com os gases de escape que levam criam um ar irrespirável e que nos fazem compreender por que na Ásia muita gente usa uma máscara em frente da boca e do nariz para evitar a poluição.
À noite, depois de jantar no hotel, dei um breve passeio pelas ruas próximas, fazendo mentalmente um balanço do dia. Foi um dia em cheio, adorei Hanói.

Mausoléu de Ho Chi Minh

Mausoléu de Ho Chi Minh

passeio de triciclo, centro de Hanói

Mausoléu de Ho Chi Minh
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Dia 3: cruzeiro na Baía de Halong
Saímos cedo de Hanói rumo a Halong para embarcar num cruzeiro na baía. O trajecto foi feito por estrada, o que nos permitiu apreciar a paisagem do norte do Vietname, com as suas colinas e elevações rochosas de contornos muito aguçados.
Embarquei no Syrenna, um junco de madeira de teca da Syrenna Cruizes e fiquei alojado no camarote 207. Gostei muito do camarote por ser excelente e típico de um navio. Mal embarquei zarpámos rumo à baía. No início do cruzeiro, antes do almoço, aproveitei para conhecer o navio. Um convés de entrada, um acima com camarotes onde ficava o meu, e mais um convés onde fica a câmara de jantar, com um sun deck ou convés superior para se apanhar sol e desfrutar da paisagem magnífica da baía.
No meu cruzeiro havia um casal italiano, duas amigas de Taiwan na casa dos 50, eu e o resto eram turistas chineses. Sabia-se porque cada hóspede tinha uma mesa reservada onde a tripulação colocou uma bandeira do país de origem de cada uam.
Almoçámos um magnífico buffet muitíssimo bem servido e a tarde foi para nos emprenharmos na baía. Que maravilhosa paisagem aquela de navios, uns maiores, outros mais pequenos, a deslizarem suavemente sobre o plano de água da baía rodeada de rochedos escarpados altíssimos que não nos deixavam ver o horizonte.
Chegados ao local que era o nosso destino, fundeámos e fomos na lancha do navio até uma zona de grutas que no seu topo tem um miradouro sobre a baía. Achei que 375 degraus eram demais para mim, fiquei-me apenas pela zona do embarcadouro, a ver o movimento incessante das lanchas a levar e a trazer passageiros entre os navios e o pequeno cais.
Seguiu-se um passeio de sampana para ver uma gruta situada na baía, onde as vendedoras ambulantes, em pequenos botes de madeira, nos massacram tentando forçar-nos a comprar uma porcaria qualquer.
Regressámos ao navio e o resto da tarde foi para ver o entardecer na Baía de Halong. Magnífica vista. Navios um pouco por todo o lado com os seus hóspedes a desfrutarem da paisagem. Vários pequenos botes de vendedoras ambulantes aproximavam-se dos navios tentando vender algumas coisa. Desta vez era artesanato e houve quem aproveitasse para comprar tecidos a bom preço. Eu fiquei-me pela varanda do meu camarote, gozando a paz e o descanso que a cena proporcionava.
Escureceu, jantámos um jantar gourmet magnífico e fui ver a baía de noite. Tentei fazer umas fotos de longa exposição com o tripé, mas a corrente não deixava os navios imóveis e foi impossível ir além de exposições de cenas nocturnas.
Um dia bem passado numa zona que é Património Mundial da UNESCO.

junco

Baía de Halong

Baía de Halong à noite

junco
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Dia 4: Halong - Hanói - Danang - Hoi An
O sol nasceu com o Syrenna fundeado na Baía de Halong. Ver o dia clarear na baía foi um espectáculo magnífico. O pequeno almoço foi cedo, às 7 da manhã, para termos tempo de visitar a Ilha Ti Top e depois seguirmos para Halong onde desembarcámos. A Ilha Ti Top tem um miradouro sobre a baía que implica subir 400 degraus, decidi não os subir e apreciar apenas a vista que a pequena ilha tem sobre a baía.
Desembarcámos, o autocarro apanhou-nos e, no caminho para Hanói parámos numa loja enorme que se dedica ao comércio de pérolas, onde nos fizeram uma demonstração do processo de cultivo, característico daquela zona, conhecida por produzir pérolas perfeitamente esféricas.
O resto do dia foi menos interessante porque foi um dia quase todo passado em viagem para tomar o voo da Vietname Airlines de Hanói para Danang e depois seguirmos de autocarro até ao hotel em Hoi An, onde já chegámos tarde e tive de jantar no quarto porque o restaurante do hotel já tinha fechado.

Baía de Halong de manhã cedo

Baía de Halong de manhã cedo

voo da Vietname Airlines para Danang

Baía de Halong de manhã cedo
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Dia 5: Hoi An
Dia destinado a conhecer a pequena cidade Património Mundial da UNESCO, que foi um dos principais portos comerciais do sudeste asiático no séc. XVI, fruto das comunidades japonesa e coreana que ali se estabeleceram.
É uma cidade pequena e pacata, cheia de turistas, muito bonita e bem preservada. A arquitectura típica de casas amarelas domina as ruas, cheias de vendedores de tudo e mais alguma coisa. As ruas estão decoradas com coloridos balões que alegram a paisagem e o ambiente. Visitámos uma casa típica japonesa do séc. XVI, com painéis de laca gravados, o museu arqueológico da cidade, o Pagode Phuc Kien e a ponte japonesa.
Foi o único dia em que choveu. Enquanto alguns dos meus companheiros espanhóis de viagem foram a uma loja de sedas, eu aproveitei para passear pelo centro histórico e para comprar alguns ímanes para a minha colecção. Desfrutei mais uma vez do ambiente de uma cidade da Ásia profunda, admirando os vendedores de frutas, de sedas, de arte e artesanato local. Foi um dia muito bom.
Da parte da tarde estava prevista uma excursão extra à Ponte das Mãos, recentemente construída como atracção turística, mas a neblina não permitiu o acesso por teleférico e acabámos por ter a única tarde livre de todo o programa.
Descansei no hotel durante a tarde e dei mais um pulinho ao centro da cidade para admirar aquela verdadeira maravilha.

Hoi An - rua do Hotel Silk Luxury

Hoi An - rua do Hotel Silk Luxury

Hoi An, centro da cidade

Hoi An - rua do Hotel Silk Luxury
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Dia 6: Hoi An - Danang - Hue
Saímos de Hoi An em direcção a Danang, para visitar o Museu de Escultura Cham, que exibe riquíssimas peças da cultura Cham, dos séculos X a XII. Seguiu-se a Ponte do Dragão em Danang e seguimos rumo a Hue, a antiga capital do Vietname.
Almoçámos pleo caminho e, antes de chegar à cidade, visitámos os mausoléus dos imperadores Minh Mang e Khai Dinh. São dois espaços enormes, muito amplos, com arquitecturas diferentes, o último dos quais exibe fotos do último rei do Vietname. Duas visitas que valeram o dia.

Danang, Museu Cham

Danang, Museu Cham

Hue, animação nocturna

Danang, Museu Cham
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Dia 7: Hue - Saigão (Ho Chi Minh City)
A manhã foi dedicada a visitar a cidade de Hue, onde a dinastia Nguyen estabeleceu a antiga capital do Vietname, entre 1802 e 1945, até ao fim da monarquia vietnamita.
Começámos pelo lindíssimo Pagode Thien Um e depois seguimos para enorme e imponente Cidadela Imperial, que alberga também o Palácio Real.
A par dos mausoléus visitados no dia anterior, foi o ponto alto da visita ao Vietname, porque a cidadela é um monumento riquíssimo, lindíssimo e a não perder.
Da parte da tarde apanhámos o voo da Vietname Airlines para Ho Chi Minh City, antiga Saigão.

Hue, Pagode Thien Mu

Hue, Pagode Thien Mu

Hue Cidadela Imperial e Palácio Real

Hue, Pagode Thien Mu
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Dia 8: Saigão (Ho Chi Minh City) e Delta do Rio Mekong
Este foi o único dia cujo programa deveria ter sido alterado. Delta do Rio Mekong, para ver como vivem as gentes do delta, e a cidade de Saigão ao fim da tarde.
Desconfiado do que iria acontecer, eu disse ao guia que não ia ao delta e que ficava por minha conta com o dia livre em Saigão. Mas como ele me disse que teria tempo para ver a cidade da parte da tarde, acabei por ir com o grupo.
Para mim, que já tinha estado no Mekong por duas vezes quando estive na Tailândia, foi uma desilusão. E para os espanhóis que foram ao Mekong pela primeira vez, também foi.
Foram quase 3 horas até ao delta num trânsito infernal, para depois andarmos pelos canais do delta, cercados de vegetação muito alta que quase nada deixava ver. Parámos numa fábrica de tijolos, mudámos para um barco mais pequeno, a remos, porque os canais eram estreitos e pouco profundos, e fomos ver o fabrico de coias artesanais como rebuçados de cana de açúcar, licor de cobra, tecelagens. Almoçámos num restaurante local e regressámos a Saigão, outra vez numa viagem de quase 3 horas num trânsito horrível.
Chegámos a Saigão às 17:30, sendo que às 6 da tarde já era noite. O guia só queria passar de autocarro pelos locais de interesse, mas eu e os espanhóis exigimos 15 minutos em cada sítio. Visitámos o Palácio da Reunificação, que era a sede do governo do antigo Vietname do Sul, a Catedral de Notre Dame e a famosíssima Estação dos Correios.
Ainda deu para ver alguma coisa e fazer algumas fotos, apesar de estar a anoitecer.
A cidade tem o nome oficial de Ho Chi Minh City, em homenagem ao pai ideológico do Vietname socialista unificado, mas toda a gente usa o nome de Saigão.
Só ficou por ver o Museu dos Restos de Guerra, a antiga embaixada dos EUA em Saigão, onde houve a maior confusão em 1975 enquanto os americanos retiravam apressadamente de helicóptero quem podiam salvar, depois da invasão pelo Vientame do Norte.

vendedora na berma da estrada

chegada ao Rio Mekong

Saigão: Catedral de Notre Dame

vendedora na berma da estrada
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Dia 9: Cu Chi, base de guerrilheiros Vietcong
A manhã deste dia foi dedicada a visitar a base de guerrilheiros Vietcong em Cu cHi, a cerca de 70 km de Saigão.
Os guerrilheiros viviam em túneis que chegavam a ter 3 níveis, onde tinham todas as instalações necessárias para dormir, comer, reparar armas, fazer armadilhas, costurar fardas, etc. É impressionante a força mental que é preciso ter para se viver nestas condições, e para conseguir ludibriar durante anos as forças americanas instaladas muito perto de Cu Chi, exactamente para combater estes guerrilheiros.
Começámos por ver uma exposição de armas do tempo da Guerra do Vietname, armas americanas de um lado, e na sua maioria chinesas do outro. Depois assistimos a um vídeo sobre os guerrilheiros onde se usa uma linguagem de antigamente, com referências aos “agressores yankees”. Seguiu-se uma visita ao local, incluindo os famosos túneis onde só cabia gente pequena e onde os americanos não conseguiam entrar.
Um guia fez-nos uma demonstração de como entrar num túnel e camuflar a entrada de modo a que seja impossível dar por ela. Seguiu-se uma exposição de armadilhas que os guerrilheiros montavam para atacar os americanos.
Para quem se lembra das notícias diárias sobre a Guerra do Vietname, como é o meu caso, esta visita teve um toque especial.
Da parte da tarde tomámos o voo da Cambodia Angkor Air para Siem Reap e despedimo-nos do Vietname.

Cu Chi base guerrilheiros Vietcong

Cu Chi base guerrilheiros Vietcong

Camboja, Siem Reap jantar fim de ano

Cu Chi base guerrilheiros Vietcong
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Manhã do Dia 10: Camboja, Angkor Thom
O dia foi dedicado a Angkor, a antiga capital do império kmer, entre os séculos IX e XIII. A manhã foi para Angkor Thom e a tarde para Angkor Wat.
Angkor era uma cidade vastíssima que se estendia por uma grande área, que chegou a ter 25 mil habitantes, o que era imenso para a época. Deveu o seu grande sucesso à forma como Angkor foi construída, com larguíssimos tanques de armazenamento de água, que permitiam ter água o ano todo. Essa água era água das chuvas e de rios próximos. Infelizmente foi a forma como foi construída que ditou o seu abandono. Durante mais de uma década em que choveu menos que o normal, os canais que levavam a água aos tanques ficaram entupidos e sem reparação possível, impossibilitando a cidade de ter a água de que precisava para todo o ano, o que levou o rei kmer a decidir pelo seu abandono e instalação da capital noutro local.
Angkor foi totalmente abandonada e tomada pela selva. Foram os franceses, que colonizaram a Indochina, que a encontraram e iniciaram a sua exposição e recuperação.
Entrámos em Angkor Thom, a zona maior de Angkor que tem mais templos, pela porta sul, visitando o Templo de Bayon, o Terraço dos Elefantes, o Terraço do Rei Leproso, o Templo de Ta Phrom e o Templo das raízes.
Embora Angkor Wat seja o templo mais conhecido por ser o que está melhor preservado e que é mais fácil de visitar em toda a sua plenitude, Angkor Thom ocupa uma área muito maior e tem construções que em nada ficam a dever a Angkor Wat.
Uma visita maravilhosa que jamais esquecerei.

chegada a Angkor

chegada a Angkor

Templo das Raízes

chegada a Angkor
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Tarde do Dia 10: Angkor Wat
Angkor Wat é o templo melhor preservado da cidade de Angkor, antiga capital do Império Kmer. Pode visitar-se em toda a sua plenitude. E vale a pena. É património Mundial da UNESCO e bem merece. Uma maravilha do mundo, imperdível para quem for para aquelas bandas.
É um espaço amplo com lagos na zona da entrada onde, num dia sem vento, a superfície da água reflecte os edifícios do templo. Pena que que estava vento no dia em que lá fui. No interior há templos budistas e monges fazendo rezas e peditórios para a suas acções sociais.
E edifício central tem 3 níveis a que se acede por escadas de muitos degraus altos. No seu interior não tem nada de especial, excepto a vista sobre todo o templo e pela zona dos acessos.
Ao pôr-do-sol, e os guias fazem as coisas para que a visita termine ao pôr-do-sol, a vista é deslumbrante.
Depois de regressar ao hotel, ao fim da tarde, dei um pulo ao mercado nocturno de Siem Reap. Uma verdadeira maravilha. Mercado tradicional, onde se vende carne, peixe e legumes, lojas de artesanato, restaurantes para todos os gostos, o espaço repleto de turistas na sua maioria ocidentais, barraquinhas de gelados, de tacos a 2 dólares, mercado de arte, etc. Fiquei fã. Tão fã que voltei no dia seguinte.

chegada a Angkor Wat

chegada a Angkor Wat

gente em Angkor Wat

chegada a Angkor Wat
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Dia 11: templos do séc. IX junto a Siem Reap
Depois do êxtase da visita a Angkor, este dia foi dedicado a visitar 5 templos do século IX. Serve para completar a visita à antiga capital do Império Kmer, mas não deslumbra depois do que se viu na véspera.
Visitámos os templos Bantey Srei e Bantey Samre, que são templos hindus dedicados a Shiva, Rolous (que inclui o Preah Ko), Bakong e Lolei, que formam as ruínas de Hariharalaya, próximo de Siem Reap e de Angkor.
Na sua maioria estão em maus estado, apenas algumas partes estão preservadas. Com a ajuda de ONU, UNESCO e ONGs internacionais, o Camboja está a desenvolver um esforço para recuperar estes templos.
Da parte da tarde, depois de um bom almoço de comida kmer num restaurante de Siem Reap, visitámos uma fábrica de artesanato apoiada por uma ONG, que tem por finalidade preservar as técnicas do fabrico artesanal kmer.

Hariharalaya, templos do séc. IX

Hariharalaya, templos do séc. IX

Siem Reap, centro e mercado

Hariharalaya, templos do séc. IX
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Dia 12: Lago Tonle Sap, junto a Siem Reap
A manhã do último dia foi reservada para visitar o Lago Tonle Sap, o lago que fica junto a Siem Reap.
Fizemos um cruzeiro numa embarcação típica com 2 pisos, que tem por objectivo ver como vivem as gentes do lago, que cultivam algumas áreas de aluvião no meio ou na margem do lago, mas que acima de tudo se dedicam à pesca e vivem do que o lago lhes dá.
É muito interessante tentar perceber o modo de vida daquela gente, que na sua maioria vive na margem do lago, em casas de madeira sobre estacas, ou em embarcações que podem ser deslocadas para outra zona do lago. No meio existem construções grandes de madeira ancoradas para se manterem no meio do lago, que têm lojas para os turistas visitarem.
Durante o trajecto encontrámos uma escola e muitas crianças que a frequentam. São filhos das gentes do lago que fazem ali a sua vida e que têm ali a sua escola.
Gente pobre e humilde que leva um modo de vida totalmente desconhecido dos ocidentais.

Lago Tonle Sap

Lago Tonle Sap

Lago Tonle Sap

Lago Tonle Sap
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vídeos desta viagem aqui
Hotéis:
Hanói: Hotel Adamas - 3 estrelas bem situado
Halong Bay - Syrenna - excelente junco de madeira de teca, óptimo serviço
Hoi An: Hotel Silk Luxury - excelente 4 estrelas quase no centro da cidade
Hue: Hotel Romance - óptimo 4 estrelas mesmo no centro da cidade
Saigão: Hotel Sonnet - 3 estrelas mesmo junto ao Palácio da Reunificação
Siem Reap: Angkor Holiday Hotel - excelente 4 estrelas no centro da cidade
fotos vietname
Fotos 2018, Vietname e Camboja
![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binho meu remador | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh |
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![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh |
![]() Rio Tam Coc, Ninh Binhpescador caminhando sobre o leito do rio arrastando as suas artes de pesca | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh |
![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh |
![]() Rio Tam Coc, Ninh Binhvendedora num barco a remos | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binhpescador caminhando sobre o leito do rio arrastando as suas artes de pesca | ![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh |
![]() Rio Tam Coc, Ninh Binh | ![]() Hanói, mausoléu de Ho Chi Minh | ![]() Hanói, Templo da Literatura |
![]() Hanói, Templo da Literatura | ![]() Hanói, Templo da Literaturasímbolo de Hanói | ![]() rua de Hanói |
![]() rua de Hanói | ![]() rua de Hanóirestaurante local típico | ![]() rua de Hanói |
![]() rua de Hanói | ![]() Centro de Hanói | ![]() Centro de Hanói |
![]() Centro de Hanóivendedora | ![]() Centro de Hanói | ![]() Centro de Hanói |
![]() Baía de Halong | ![]() Baía de Halong | ![]() Baía de Halong |
![]() Baía de Halong | ![]() Baía de Halong | ![]() Baía de Halong |
![]() Baía de Halong | ![]() Hoi An, centro histórico | ![]() Hoi An, centro histórico |
![]() Hoi An, centro histórico | ![]() Hoi An, centro histórico | ![]() Hoi An, centro histórico |
![]() Hoi An, centro histórico | ![]() Hoi An, ponte japonesa | ![]() Hoi An, centro histórico |
![]() Hoi An, ponte japonesa | ![]() Durians | ![]() Danang, ponte do dragão |
![]() lago | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang |
![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang |
![]() Hue, Mausoléu do imperador Minh Mang | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Kkai Dinh | ![]() Hue, Mausoléu do imperador Kkai Dinh |
![]() Hue, Pagode Thien Mu | ![]() Hue, barcos do Rio do Perfume | ![]() Hue, Cidadela Imperial |
![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() Hue, Cidadela Imperial |
![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() Hue, Cidadela Imperial |
![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() Hue, Cidadela Imperial | ![]() vendedora na berma da estrada |
![]() família viajando | ![]() remadora, Delta do Rio Mekong | ![]() Delta do Rio Mekong |
![]() Saigão, Catedral de Notre Dame | ![]() Saigão, Estação dos Correios | ![]() Saigão, Estação dos Correios |
![]() Saigão, Catedral de Notre Dame | ![]() Cu Chi, base gerrilheiros Vietcong | ![]() Camboja, Angkor Thomentrada |
![]() Camboja, Angkor Thomentrada | ![]() Camboja, Angkor Thomentrada | ![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Bayon |
![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Bayon | ![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Bayon | ![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Bayon |
![]() Camboja, Angkor Thom | ![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Ta Phrom | ![]() Camboja, Angkor ThomTemplo de Ta Phrom |
![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Angkor Wat |
![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Angkor Watmonges que vivem no templo | ![]() Camboja, Angkor Wat |
![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Angkor Wat |
![]() Camboja, Angkor Wat | ![]() Camboja, Siem Reap | ![]() Camboja, Siem Reap |
![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x |
![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x |
![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Siem Reap, templos do séc x | ![]() Camboja, Lago Tonle Sap |
![]() Camboja, Lago Tonle Sap | ![]() Camboja, Lago Tonle Sap | ![]() Camboja, Lago Tonle Sap |
![]() Camboja, Lago Tonle Sap | ![]() Camboja, Lago Tonle Sapescola | ![]() Camboja, Lago Tonle Sapescola |
![]() Camboja, Lago Tonle Sap | ![]() Camboja, Lago Tonle Sap | ![]() Camboja, Lago Tonle Sap |
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Dia 0: dia da chegada, vista da porta do hotel Adamas
Manhã do Dia 1: Ninh Binh - passeio de barco no Rio Tam Coc
Tarde do Dia 1: Ninh Binh
Manhã do Dia 2: Hanói
Tarde do Dia 2: centro de Hanói
Dia 3: Baía de Halong
Dia 4: Halong - Hanói - Danang - Hoi An
Dia 5: Hoi An
Dia 6: Hoi An - Danagn - Hue
Noite do Dia 6: Hue
Dia 7: Hue, antiga capital do Vietname
Manhã do Dia 8: Delta do Rio Mekong
Tarde do Dia 8: Ho Chi Minh City (antiga Saigão)
Dia 9: Base de Guerrilheiros Vietcong em Cu Chi e noite e fim de ano em Siem Reap (Camboja)
Manhã do Dia 10: Angkor Thom, Templos de Bayon e Ta Prohm
Tarde do Dia 10: Angkor Wat
Noite do Dia 10: Siem Reap, Camboja, mercado nocturno
Manhã do Dia 11: 5 templos do séc. X
Tarde do Dia 11: fábrica de artesanato e mercado local
Dia 12 (último dia): Lago Tonle Sap junto a Siem Reap
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