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2019 Tanzânia (Arusha, Tarangire, Serengeti, Ngorongoro e Lago Manyara) e Zanzibar
Esta foi uma viagem que eu sonhei fazer. Depois de me apaixonar por África quando estive no Quénia em 2017, regressei em 2018 (Botswana e Zimbabué) e agora. Adoro a vida animal africana, aquela que nos mostram no National Geographic e que quase só há no Quénia e na Tanzânia. Depois de ter visto o Masai Mara, eu não podia falhar o Serengeti e Ngorongoro. E, para juntar o Oceano Índico que me faltava, fiz uma extensão de 3 noites a Zanzibar. Excedeu as minhas expectativas.
Dia 1 Arusha – Tarangire
Comecei o dia dando uma espreitadela à Torre do Relógio de Arusha, mesmo junto ao hotel, que é o centro da cidade e o centro de África de norte a sul. É uma torre pequena mas é um marco icónico. Seguiu-se uma breve reunião no hotel onde o sr Carlos, da Kobo Safaris, nos explicou como o programa ia decorrer. Foi muito profissional. E de seguida arrancámos para Tarangire.
Tivemos oportunidade de ver a Tanzânia profunda à medida que passávamos por localidades. Na véspera, quando o transfer me apanhou no aeroporto já ao fim da tarde, eu tive possibilidade de ver a Tanzânia profunda à noite. Como ela é. E isto é raro porque em safari ficamos nos parques e há poucas oportunidades para ver como são as aldeias à noite e como vivem as gentes. Vi imenso movimento e animação.
A certa altura deixámos a estrada asfaltada e entrámos numa estrada de terra que dá acesso ao Parque Nacional de Tarangire. Parámos na entrada para o guia fazer o registo e continuámos, já em safari, com os tectos do jipe abertos. Uma coisa que nos chamou a atenção na entrada do parque foram uns panos grandes, pretos e azuis. O guia explicou que ali o maior problema é a mosca tsé-tsé (que segundo o guia não transmitem a doença do sono mas cija picada é dolorosa), que é atraída por aquelas cores. Daí que colocam aqueles panos nas árvores para evitar que elas sejam atraídas pelas pessoas.
No caminho até ao lodge avistámos e parámos junto de grupos de zebras, gnus, impalas e vimos algumas girafas. Uma delas muito bonita. Também uma toca de mangustos e alguns babuínos amarelos.
Uma pequena família de elefantes e uma manda grande de antílopes e estávamos no Tarangire Sopa Lodge. Gostei, é muito bonito, fica mesmo no meio do parque e tem excelentes instalações. O almoço foi servido na área de comer junto à piscina. Não estava sol, havia pouco calor e o almoço foi muito agradável.
Depois do almoço saímos para safari. Tarangire é conhecido pelos embondeiros enormes, alguns com 15 mil anos, mas não é um parque grande, nem muito famoso e não tem grande diversidade animal. Serviu apenas para aperitivo para o que viria nos dias seguintes. A terra vermelha fazia-nos entender que estávamos em África.
Vimos uma manada de zebras de muito perto, bem bonitas, boas fotos. Continuámos, vimos que se aproximava uma família grande de elefantes. Percebemos que o caminho deles se cruzava à frente do nosso. O guia, o Daniel, parou o jipe e desligou o motor. Com toda a calma e tranquilidade foram passando junto a nós, mesmo à frente do jipe. E eu, como estava na posição privilegiada de “co-piloto”, à frente, ao lado do guia, pude vê-los a menos de 3 metros. Uma mãe curiosa dirigiu-se a nós. Deixe-me estar, quase imóvel, usando apenas a câmara para filmar. Quando a olhei nos olhos virou o olhar e afastou-se.
O sol foi descendo e a tarde foi-se acabando. Ao longe uma grande manada de búfalos. Aproximámo-nos para o ver mais de perto, a uns 50 metros. Os corpos negros sobressaíam do capim amarelo seco iluminado pelo sol. Que linda imagem de fim de tarde. E terminámos o safari apreciando o pôr-do-sol por detrás de um embondeiro larguíssimo, a que o guia dava a bonita idade de 10 a 15 mil anos! Maravilhosa forma de terminar o dia.
Depois do banho jantámos juntos. Eu estava com 3 casais espanhóis (ou melhor, 2 deles eram catalães) que estavam fazendo o seu primeiro safari. Perguntaram-me o que eu tinha achado. Respondi “não foi mau”. De facto não foi, não avistámos leões, que os há em Tarangire, mas vimos bem 3 do Big Five.
Como de costume, nos lodges daquelas paragens, ao fim do jantar os funcionários dão um espectáculo musical para os hóspedes. Que maravilha terminar o dia ao som de músicas africanas cantadas em suaíli. E não faltou a famosa Jambo, Jambo Bwana… Hakuna Matata!
roads of Tanzania
roads of Tanzania
sunset & beobab
roads of Tanzania
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Dia 2 Tarangire – Serengeti
Este foi o dia em que fizemos a viagem mais longa. Saímos do lodge em Tarangire pela manhã, em safari até à saída do parque. Mas era uma manhã nublada, sem sol. Demos logo com uma lição de caça. Uma chita adulta com uma cria, em posição de ataque e correndo para atacar um grupo de zebras e de gnus adultos. Não são presas que uma chita possa caçar. A menos que houvesse entre os gnus uma cria pequena, estávamos perante uma lição de caça, com a chita a ensinar a cria a atacar. Mas via-se mal, o dia estava escuro e estavam no mato a alguma distância da picada.
Saídos do parque fizemos uma paragem num povoado para o guia ir comprar uma lona. As bagagens não cabiam no exíguo espaço que o jipe tem atrás do bancos de trás, algumas teriam de ir no tejadilho e era preciso ter uma lona que a protegesse bem do pó. Foi uma excelente oportunidade para ver um povoado tanzaniano. É atravessado por uma estrada alcatroada mas tudo o resto é piso de terra. De terra negra, avermelhada. Uma azáfama enorme, tudo se vende e tudo se compra ali, há lojas para todos os gostos. Foi muito interessante ter podia ver o movimento e como é a vida numa aldeia da Tanzânia.
Seguiu-se uma paragem numa loja de souvenirs. Uma loja enorme, excelente, com preços mais caros que os dos artesãos que vendem recuerdos por todo o lado. Mas acabei por praticamente arrumar as compras ali. Os recuerdos para mim e os que eram para oferecer.
Logo em seguida almoçámos o que o lodge de Tarangire nos tinha arranjado como farnel, numa loja/tenda que vendia pinturas artesanais em tela. Foi para desenrascar e para enganar o estômago.
O melhor estava para vir mas a viagem até ao Serengeti é longa (320km nesse dia) e tortuosa, por estradas difíceis. Entramos na zona de conservação de Ngorongoro e, a partir daí, as estradas são duras e com muitas curvas, algumas perigosas. Para animar o programa tínhamos uma visita a uma aldeia Masai. Eu já tinha visitado uma no Masai Mara, tinha pouco interesse, já tinha visto, mas decidi pagar e entrar. O pagamento serviu apenas para ter autorização para fotografar tudo à vontade. Não segui com o grupo, preferi ficar a fazer fotos à minha vontade. Um homem Masai veio convidar-me a visitar a casa dele. Uma das muitas da aldeia, todas iguais, circular, não mais de 3 metros de diâmetro, paredes de barro cobertas por galhos de madeira, onde mal entrava a luz do sol e com um calor infernal lá dentro. Apesar de ser um círculo aberto parecia haver uma pequena divisória que separava a área de dormir da de cozinhar e comer. O cheio era intenso e desagradável, mas não insuportável. A mulher estava lá dentro. Não sei como consegue sobreviver horas e horas a fio num ambiente tão quente. Desculpei-me com o calor excessivo e saí. Fiz mais umas fotos e vim para o exterior, onde fiquei à conversa com o guia.
Seguimos finalmente para o nosso destino por uma longuíssima estrada de terra dura e poeirenta. O piso é ondulado, resultado do trabalho das máquinas de terraplanagem que as fazem e mantêm. Um carro normal dificilmente aguenta uma viagem daquelas. A 49km/h estaríamos sempre a subir e a descer os altos e baixos do ondulado da estrada. A 70km/h é melhor, o carro só pisa as partes de cima, treme por todos os lados, os guias chamam a isso massagem grátis, mas não temos o carro a trepidar demasiado nem a subir e a descer as irregularidades da estrada.
Finalmente a entrada do Parque Nacional do Serengeti e safari daí até ao lodge. Mas o dia tinha sido longo, perdemos muito tempo, chegámos ao Serengeti com o sol já muito baixo, ameaçando anoitecer antes de chegarmos ao lodge.
Uma hiena malhada ao longe, vários damaliscos (ou topis) pastando numa terra sem ervas verdes e onde tudo gritava de secura. Finalmente algo excelente. Uma família de chitas. A mãe controlava no cimo de umas rochas enquanto as 5 crias, já crescidas, brincavam e exibiam a inocência das crianças. Era uma família muito rara. As crias de chita têm uma penugem branca no dorso e no pescoço, que desaparece quando crescem e se tornam adultas. Estas eram grandinhas e quase já não tinham penugem. Daí a raridade. As chitas costumam ter 5 crias e só uma ou duas atingem o 1º ano de idade. Estas eram mais velhas que isso e sobreviveram as 5. Tínhamos perante nós uma mãe super competente. Esta família de chitas valeu pelo dia.
O guia disse-nos que as chitas estão em extinção na Tanzânia e que dificilmente veríamos mais em todo o programa. Por acaso avistámos uma, ao longe, mas de tão perto e tão bem, não vimas mais nenhuma.
Chegámos finalmente ao Serengeti Sopa Lodge, muito bom. E ao jantar, mais um show de música africana pelos funcionários. Apesar da viagem longa, correu muito bem esse dia.
Tarangire
Tarangire
Serengeti
Tarangire
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Dia 3 Safari de dia inteiro no Serengeti
Este foi o melhor dia do programa. Embora na estação seca a manada de 1 milhão e gnus e 500 mil zebras da grande migração não esteja no Serengeti, mas sim no Quénia, no Masai Mara, onde faz a travessia do famoso Rio Mara, o Serengeti é fabuloso nesta época. A vegetação é rasteira e seca, facilita ver os animais. Sem zebras e gnus a distraírem-nos a atenção, podemos concentrar-nos no mais importante: leões e leopardos. E a verdade é que nunca tinha visto tantos e tão bons.
Começámos com uma família de leões com 6 crias mais jovens. Estavam entre a mãe e a avó, encostadas umas às outras, para se protegerem do frio da manhã. Outras crias mais velhas estavam dispersas não longe dali, e a uns 30 metros estava o macho da família.
A segui, no cimo de umas rochas altas, um leopardo fémea. É por ali que se escondem e protegem quando têm crias. E logo a seguir surgiu a cria, junto da mãe. Desceu para umas rochas mais pequenas.
Impalas um pouco por todo o lado, um charco com hipopótamos e uma charca pouco profunda onde zebras iam beber cautelosamente, para se afastarem de imediato. Embora cacem geralmente de noite, nesta época seca, em que as zebras e gnus da grande migração não estão por ali, há falta de presas e os leões caçam de dia o que aparecer como oportunidade. Mal parámos junto à charca surgiu uma leoa, de olhos cravados nas zebras, em posição de ataque. Era a mãe da primeira família que vimos logo de manhã. Atrás dela vinha a avó, também de olho nas zebras. O vento estava a seu favor, as zebras não as podiam cheirar, mas estavam do outro lado da charca. Não sendo possível um ataque, as leoas decidiram ficar por ali, à sombra, à espera que algum animal fosse beber do lado em que se encontravam.
A seguir um lindíssimo leopardo no ramo de uma árvore. O capim alto não nos deixava aproximar mais que 50 metros. É nos ramos que passam a maior parte do dia. Só que começou a mexer, levantou-se, mudou de posição e acabou por descer da árvore. Só se via a ponta da cauda por cima do capim seco e percebemos que vinha para onde nós estávamos. Lindíssimo, atravessou a picada entre os jipes. Seguimo-lo com os olhos, afastou-se, tínhamos dificuldade em percebe ronde estava, mas parecia aproximar-se para emboscar uma impala que estava por ali. Talvez sentindo alguma ameaça, a impala afastou-se, saiu do capim para campo aberto, onde o leopardo não a podia alcançar. E quando acabámos de ver esta cena, mesmo junto a nós, mais um leopardo numa árvore. Desta vez um macho.
Almoçámos o farnel fornecido pelo lodge numa área de serviço que existe junto à entrada do Parque Nacional do Serengeti. Há lojas a vender bebidas e tudo. Enquanto no Masai Mara não havia nada disso e tínhamos de comer no carro, em todos os parques da Tanzânia há uma área para comer.
A parte da tarde não foi tão rica. Uma família de leões dormindo, zebras e impalas, e vários elefantes.
O dia valeu pela manhã, riquíssima em leões e leopardos. Em toda a minha vida vi 5 leopardos in the wild. Dois no Quénia (Aberdare e Lago Nakuru) e os 3 que vimos nesta manhã.
impalas
pai de família
elefante
impalas
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Dia 4: Serengeti – Ngorongoro
O dia começou com uma manhã inteira de safari no Serengeti. Avistámos uns damaliscos e de seguida uma família de leões com hienas nas redondezas. Os leões estavam à sombra mas de olho nas hienas. A certa altura um aproximou-se de uma carcaça e compreendemos que tinham uma carcaça de búfalo, talvez já com 3 dias, só tinha carne nos ossos das costelas. Às vezes um leão ia dar uma dentadinha. A uma distância segura uma hiena estava atenta à carcaça, na tentativa de ir roubar um pedaço aos leões. E vimos logo em seguida uma hiena com um osso na boca, certamente roubado aos leões. Mantivemo-nos algum tempo por ali mas não havendo mais acção, seguimos o nosso caminho.
Uma família de leões ao longe e um bando de abutres de volta de algo que deveria ser uma carcaça abandonada. Depois de avistarmos mais alguns animais dispersos, demos com uma manda bem grande de búfalos. Havia uma cria de pele ainda castanha, denotando a sua tenra idade. E em seguida uma família de elefantes que corria e levantava imensa poeira. Quando nos tentámos aproximar a última mãe ameaçou investir contra nós. O guia parou o jipe e desligou o motor. E eu, que estava à frente e era quem a elefante via, levantei a mão direita e falei com ela com muita calma e firmeza. A coisa foi muito rápida, vendo que não éramos uma ameaça, virou-nos as costas e juntou-se ao resto da família.
Depois umas girafas que comiam folhas de árvores e, quando seguíamos por uma estrada horrível, irregular e poeirenta, rumo à saída do parque, junto à estrada estavam 2 leões machos enormes, de jubas longuíssimas, e uma fémea. A fémea começou a abrir a boca, lamber-se e pôr a língua de fora. Sinal de que se iria levantar. Assim foi e decidiu passar entre os jipes, a meio metro de mim, mas obviamente com a porta do jipe fechada entre nós. Os machos levantaram-se e decidiram seguir o seu caminho rumo ao centro do Serengeti. Lindíssima imagem a destes preciosos animais.
Almoçámos o que trouxemos de farnel na saída do parque, numa área com mesas e lojas que vendiam bebidas. É bom a Tanzânia ter estas áreas em todos os parques. E de seguida iniciámos a viagem para a cratera de Ngorongoro, passando por terras de Masai, onde 2 dias antes tínhamos visitado uma aldeia. A estrada segue pela orla do lado de fora da cratera, é má, a terra é castanha escura, o pó anda por todo o lado. Passámos por grupos de mulheres Masai que vendiam mel junto à estrada e por vários pastores Masai que andavam por ali com os seus rebanhos de cabras e vacas. Alguns escondiam-se atrás das árvores quando passávamos, para evitar serem fotografados pelos turistas.
Ao fim de umas 2 horas de caminho, em que não andámos muitos quilómetros, depois de subir toda a encosta exterior da cratera, chegámos ao miradouro. Costuma estar coberto de nuvens pela manhã, mas à tarde tem uma vista magnífica sobre a cratera e sobre o lado exterior.
Mais alguns quilómetros a subir, por estradas estreitas de terra lamacenta onde o jipe chegou a atascar-se, e chegámos ao Ngorongoro Sopa Lodge. Tem uma vista sobre a cratera ainda mais espectacular que a que se tem do miradouro. É um lodge muito bonito, mesmo colado à selva densa que domina as paredes da cratera. E não é vedado, no caminho que se faz para os quartos, a 5 metros já é selva e é habitat de leopardos. À noite ninguém vai da sala de jantar para o quarto sem ser acompanhado por um guarda.
Terminámos a tarde com uma sunset party vendo o pôr-do-sol magnífico sobre a cratera e com uma cerveja antes de jantar, no bar do lodge, muito amplo e confortável, junto a uma lareira porque a 1800 metros de altitude fazia frio e sentia-se bem.
Topi / Damalisco
de olho nas hienas
família de leões junto de carcaça de búfalo com uns 3 dias. Hienas em redor tentando roubar algo da carcaça
Cratera de Ngorongoro
vista do lodge com sunset party
Topi / Damalisco
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Dia 5: Cratera de Ngorongoro
Este dia foi dedicado a safari em Ngorongoro. Como safari foi decepcionante, todos os meus companheiros de viagem o reconheceram. Não vimos quase nada dos animais mais “vistosos” e falhámos os Big Five porque na Tanzânia só há rinocerontes em Ngorongoro, 47 ao todo, e não conseguimos ver nenhum. Nem sequer leões vios por perto.
A Cratera de Nogorongoro é muito famosa por ser uma cratera e por ter uma paisagem magnífica. Isso é verdade, mas acima de tudo quando vista de cima, do miradouro, ou melhor ainda do Sopa Lodge, de onde se tem uma vista ainda melhor.
A manhã começou fria, porque tivemos de descer do lodge, a 1800 metros de altitude, para a cratera, por uma estrada de terra castanha escura com toques de vermelho, estreita e irregular. A cratera está rodeada de uma selva muito densa e, pela manhã, as nuvens que tapam o miradouro descem para a cratera, criando uma vista deslumbrante. Aliás, durante todo o dia, estamos na cratera, há zonas batidas pelo sol quente que penetra pelos espaços entre as nuvens, mas há sempre nuvens à vista.
Começámos por ver zebras e búfalos, ainda na encosta, enquanto descíamos para a cratera., e duas leoas ao longe. Os animais que habitam Ngorongoro são animais residentes, vivem ali toda a sua vida, poucos entram e saem da cratera porque o acesso só se faz pela selva densa que a rodeia e muito animais não se aventuram na selva. Por isso os leões de Ngorongoro enfrentam um problema de grave declínio porque estão a ser afectados por problemas de consanguinidade. Não há muitas famílias diferentes e todos acabam por se parentes uns dos outros.
Vimos de muito perto um chacal de dorso pateado e algumas impalas. Fomos até um charco profundo onde se concentram os hipopótamos, onde a água trai algumas aves como pelicanos e cegonhas.
Almoçámos junto a um lago grande onde existem casas de banho e onde os jipes se concentram para comermos o que o lodge nos arranjou de farnel.
Da parte da tarde fomos até ao lado de água salgada, onde apesar de tudo os animais bebem nestas época seca porque não têm por onde escolher. Gnus e zebras dirigiam-se para lá em pequenos grupos. Junto a uma poça algumas hienas descansavam ao sol ou refrescava-se na pouca água que restava.
Terminámos o safari indo até ao bosque, porque é onde se podem ver os rinocerontes (são esquivos e vivem nos bosques) e porventura algum leopardo. OS guias comunicavam por rádio mas todos dizima que não tinham avistado nenhum deles. Valeu apenas pela paisagem, porque o bosque é bonito e fez-me recordar o Lago Nakuru.
Regressámos ao lodge ao fim da tarde e fomos todos para a zona da piscina onde se pode apreciar uma vista arrebatadora da cratera e ver o pôr-do-sol. Alguns Masai apareceram no lobby para fazer umas danças típicas deles e passei o resto da tarde no bar do lodge, tomando uma cerveja com um casal amigo de Tarragona.
descendo do lodge para a cratera
descendo para a cratera
cratera ao fim de tarde
descendo do lodge para a cratera
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Dia 6: Ngorongoro – Lago Manyara
A manhã foi passada numa curta viagem, por estrada de terra, e uma pequena parte alcatroada, entre Ngorongoro e o Lago Manyara. Fizemos uma paragem técnica numa zona de lojas de artesanato que tinha pinturas locais muito bonitas. Os meus companheiros de viagem compraram algumas.
Chegámos cedo e fomos até ao alojamento no Serena Lodge. Os parques da Tanzânia são dominados por lodges de duas cadeias: a Sopa (que quer dizer “oi, tudo bem?” e a Serena (que quer dizer “adeus”). Os Serena são ligeiramente mais caros, mas devo confessar que não notei grande diferença. Todos os lodge Sopa em que ficámos nos dias anteriores eram excelentes. O Serena Lodge do Lago Manyara é muito bonito. Vale pela arquitectura, com os alojamentos em blocos muito bonitos. A entrada é dominada por uma estrutura triangular em madeira e a recepção tem um tecto lindíssimo.
Como chegámos cedo e ainda não era hora de almoçar, explorado o espaço fomos até à piscina, onde existe um bar e se tem uma vista espectacular sobre o Lago Manyara.
A parte da tarde foi passada em safari pelo parque, mas é um parque pequeno e com pouca diversidade animal para ver. O mais famoso são os leões trepadores, que por ali sobem às árvores (não muito alto) em busca de presas, para terem uma melhor visibilidade sobre a vegetação que forma um bosque que domina todo o parque. Infelizmente não vimos nenhum.
Vimos algumas aves e um búfalo que pastava num charco. Num charco ao lado, quase totalmente coberto por vegetação, vários hipopótamos refrescavam-se quase totalmente tapados pelo verde das plantas que era difícil dar por eles.
Pelas estradas do bosque, por onde os raios do sol abriam caminho entre os ramos das árvores criando uma vista estupenda de luz e sombra, avistámos alguns macacos. De face negra ou totalmente negros. E, a seguir, em campo quase aberto, uma bonita girafa passou por nós enquanto nos dirigíamos ao lago.
É um lago de água salgada povoado por pelicanos e flamingos. Tal como já me tinha acontecido no Lago Nakuru, os flamingos evitam as zonas onde a água á mais alcalina e estavam longe, muito longe de nós, só avistávamos uma linha rosa mesmo lá ao fundo. Os pelicanos é que se deliciavam mesmo junto a nós. Centenas deles, voavam em bando, vinham em grupos até à água, levantavam voo e voltavam a aterrar graciosamente na água. Um espectáculo muito bonito. Teria sido melhor se dominado pelo rosa dos flamingos, mas vi o que pretendia ver, centenas de aves dominando a cena. Uma maravilha.
No fim do safari, depois de termos visto poucos animais, demos com uma pequeno grupo de elefantes que comia ramos de árvores mesmo junto à estrada. Foi para concluir o dia e melhorar o balanço que fizemos dele.
saída de Ngorongoro
pastores pelo caminho
show no lodge
saída de Ngorongoro
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Dia 7: Lago Manyara - Arusha – Zanzibar
Este foi um dia “perdido” em viagem. Terminado o programa de safaris, havia que fazer o traslado para Zanzibar. Primeiro, por estrada, do Lago Manyara para Arsuha, onde almoçámos no Hotel Four Points by Sheraton, onde eu tinha ficado na noite e que cheguei à Tanzânia e onde iniciei o programa de safaris. Depois, a meio da tarde, tivemos o voo de 1 hora do Aeroporto do Kilimanjaro (o que serve Arusha) para Zanzibar, num ATR 42 da Precision air.
Aproveitei a viagem da manhã, do Lago Manyara para Arusha, para apreciar as estradas da Tanzânia e as gente que se vêem na berma da estrada e nos povoados que atravessamos. Muito bonito. Havia um mercado numa povoação, a área principal estava repletas de mulheres vendendo um pouco de tudo, acima de tudo o que a agricultura lhes permite produzir. Havia uma zona onde algumas crianças brincavam enquanto os pais se dedicavam ao mercado. E mais ao longe concentravam-se os homens e os rebanhos. Era ali, afastados do resto do mercado, que se compravam e vendiam as cabeças de gado.
Da parte da tarde o voo para Zanzibar foi tranquilo. Eu tinha lugar num lugar com janela do lado, tentei apreciar a paisagem mas a neblina e a luz do sol não ajudavam muito. Alertei os meus companheiros de viagem que iam do lado oposto para terem as câmaras fotográficas prontas para apanharem o Kilimanjaro, mas disseram-me que não o viram. De facto, costuma estar sempre rodeado de nuvens, mas também podem tê-lo visto sem ter percebido, se viram apenas o Cuma coberto por neve, porque confunde-se com as nuvens que se vêem do avião.
Chegado a Zanzibar fui transportado ao Hotel Maru Maru (nuvens, nuvens em suaíli), já que estava n ilha das especiarias, aproveitei para me deliciar ao jantar com uma tanddori chicken com um nam fabuloso e preparei-me para, ni dia seguinte, começar a conhecer Zanzibar.
saída do Lago Manyara
estrada até Arusha
aeroporto de Zanzibar
saída do Lago Manyara
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Dia 8: Zanzibar, Cidade de Pedra
Como todos tínhamos alojamentos diferentes em Zanzibar, a maioria em resorts para descansar e desfrutar das praias, mas eu, que não sou turista de praia, preferi uma hotel na Stone Town, fiz os dias de Zanzibar sozinho.
E decidi fazer a extensão do programa a Zanzibar porque me sentia atraído pelo fascínio que Zanzibar transmite em alguns filmes que vi, por ser a ilha das especiarias e ter uma marca portuguesa, mas principalmente porque eu queria molhar os pés no Oceano Índico. Já tinha navegado no Alântico, (norte e sul) no Canal da Mancha, no Mar do Norte e no Mar Báltico. Já tinha visto o Oceano Pacífico em vários sítios da Ásia e em Los Angeles, em Macau tinha cumprido a tradição de fazer um chichi depois do jantar no Oceano Pacífico e, apesar de o ter sobrevoado várias vezes, nunca tinha estado no Oceano Índico. Esta era a oportunidade de juntar o Índico a Zanzibar.
Comecei o dia com o pequeno-almoço no restaurante do Hotel Maru Maru, que fica no rooftop com uma vista magnífica sobre a cidade. Demorei-me um pouco a ver a paisagem e saí à descoberta da cidade de pedra, sempre guiado pelo Google Maps, caminhando em direcção aos pontos de interesse assinalados por estrelas amarelas.
Fui até uma ponta do percurso que pretendia fazer, ao Antigo Arco Português, uma marca da nossa presença, caminhando sempre pelas ruas labirínticas, marcadas pela arquitectura típica de portas de influência indiana e varandas nas janelas. As ruas estão cheias de lojas para os turistas e estamos sempre a ser abordados por indivíduos que nos querem vender tours às ilhas próximas, um tour pela cidade de pedra, ou apenas guiarem-nos pelo labirinto da cidade até ao ponto onde queremos ir. Felizmente com o Google Maps não precisei de ajuda.
A arquitectura é magnífica. Tudo tem um ar de velho, de gasto pelo tempo, de a precisar de remodelação ou de uma simples pintura, mas a verdade é que é de encher o olho. A meio da manhã fiz uma paragem no Stone Town Café para bebe rum café local e prossegui caminho. Por uma ruela vi o mar e vários barquinhos que fazem os passeios com os turistas. São dows, o nome que se dá às embarcações típicas do Golfo Pérsico e da África Oriental. Visto o mar prossegui com o itinerário que tinha decidido fazer.
Sempre maravilhado pelas fachadas, pelas portas, varandas e janelas, fui dar à waterfront onde os vendedores de tours são como as moscas. Disse a todos “maybe tomorrow, today is only for Stone Town”. O dia estava quente e a sombra das árvores tornava o amplo parque muito agradável. De um lado do parque temos o oceano, polvilhado de pequenas embarcações, do outro lado o velho forte português. Zanzibar foi colónia portuguesa de 1503 até 1699, data em que foi conquistado pelo sultanato de Omã. A seguir ao forte, hoje usado como espaço de espectáculos, um hotel lindíssimo, mais um com a arquitectura típica e depois o velho dispensário indiano. Lindíssimo, tudo muito trabalhado com recortes rendilhados, onde o verde marinho muito claro domina. É talvez o edifício com a fachada mais bonita em Zanzibar.
E a seguir, na praia, a zona de manutenção dos barcos onde um carpinteiro de branco calafetava um pequeno bote, e depois a confusão do terminal de ferryboat que faz a ligação entre Zanzibar e Dar Es Sallam.
Durante a manhã tinha explorado o que mais pretendia ver na Cidade de Pedra em Zanzibar. Almocei no hotel um chicken tikka delicioso e reservei a parte da tarde para o famoso mercado de Derajani.
O caminho do hotel para o mercado é um longo labirinto de ruas estreitas onde é fácil perdemo-nos, mas o Google Maps foi-me ajudando. Passei por várias lojas típicas, gente com os trajes locais, ruas e casas cuja arquitectura nos diz que sem dúvida alguma estamos em Zanzibar, e passei por uma escola islâmica. 97% da população é muçulmana, ouvimos os imãs a chamar para a oração, mas há uma total tolerância religiosa.
Chegado ao mercado de Derajani dei comigo no meio do que me pareceu uma confusão monumental. Era a primeira vez que eu estava num mercado africano, puro e duro, onde tudo se vende, mas com traços específicos de Zanzibar. Por questões de segurança visitei-o algo receoso. Por um lado as pessoas não gostam de ser fotografadas. Por outro, no meio de uma multidão, embora tenha muitas precauções, como fechos bloqueados por atilhos, com 2 câmaras fotográficas, uma bolsa de cintura e uma mochila, eu dava muito nas vistas.
Fiquei maravilhado, passei pela zona das especiarias, avistei de longe a da carne e do peixe, passei pela lota onde fui engolido pela multidão que regateava o preço do pescado, e passei para o lado da avenida que serve o mercado para quem não vem do centro da cidade. Ali tudo se vende: telemóveis, acessórios, camas de madeira, sapatos em segunda mão! Literalmente tudo.
Gostei tanto e percebi que era um sítio seguro, que decidi na tarde do dia seguinte voltaria lá com mais tempo, para ver tudo em pormenor.
Regressei ao hotel ao fim da tarde e, na rua do hotel, dei com uma algazarra, homens que apontavam para uma casa e que falavam alto, parecia que apontavam denunciando alguém que praticou algum acto errado. Perguntei ao lojista que estava à frente do hotel se havia algum problema e ele disse-me “é um jogo de futebol”. Cumprimentámo-nos e partimo-nos a rir. Aproximei-me então da algazarra. O que se passava era que toda a gente estava de olhos num televisor que estava por cima da porta da loja do lado oposto da rua. E o que as pessoas apontavam eram os jogadores que iam entrando em campo. A discussão que eu presenciava tinha a ver com o facto de ser um jogo da equipa local, o Simba, e haver um adepto da equipa adversária a ouvir piropos dos adeptos da equipa de Zanzibar. É impressionante a paixão que o futebol causa mesmo naquelas paragens.
Comprei no hotel um tour a Prision Island para a manhã seguinte e ao jantar deliciei-me com uma seafood pasta riquíssima em especiarias de sabor muito intenso e fiz o balanço do dia. Zanzibar tinha-me surpreendido e já tinha valido a pena.
Hotel Maru Maru
Hotel Maru Maru
gentes de Zanzibar
Hotel Maru Maru
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Dia 9: Prison Island, Derajani Market, Igreja Anglicana e Mercado Nocturno
Com a Stone Town vista no dia anterior, reservei no meu hotel um tour a Prison Island. Sabia que não tinha muito para ver, mas era a oportunidade de ver as tartarugas gigantes. Não são originárias de Zanzibar, foram trazidas das Seychelles, que não ficam longe dali.
De manhã cedo esperei no meu hotel pelo transfer para o barco que me levaria a Prison Island. Apareceu um “pescador/barqueiro” descalço para me levar a pé (era perto) até ao barco. As embarcações que fazem estes tours não utilizam cais, nem há cais, é preciso tirar as meias e os sapatos, arregaçar as calças e caminhar pela areia e pela água até aos degraus de metal que põem para nos facilitar a entrada no barco. E era só eu, o barco e barqueiro estavam por minha conta. Perguntou-me se eu queria ir nadar. Pode-se, há quem vá, mas eu disse que não.
O percurso leva uns 15 minutos. Prison é uma ilha pequena onde os muçulmanos do sultanato de Omã, que conquistaram Zanzibar aos portugueses, construíram uma prisão. Todavia nunca funcionou como tal, mas antes como um centro de quarentena. Ninguém entrava em Zanzibar sem fazer um período de quarentena em Prison Island. À chegada estava um guia local para me guiar na visita à ilha.
O edifício amarelo ocre da antiga prisão alberga hoje um bar e tem pouco que ver. Por isso seguimos para as tartarugas. Estava uma confusão monumental, muitíssima gente tirando fotos, era quase impossível ver uma tartaruga individualmente ou sem gente a tapar a vista.
Acabei por despachar as tartarugas depressa e quis ir ver o mar. A cor agua e verde da água era encantadora. Que verdadeira maravilha. Zanzibar ao longe e vários barquinhos ao largo, alguns parados com turistas a banharem-se nas águas límpidas e convidativas do Índico.
A visita à ilha valeu pela tartarugas, mas principalmente por ver aquele mar que tanto me tinha atraído.
Regressei a Zanzibar, dei mais uma volta pelo centro, pela waterfront, bebi um café num dos cafés que existem à beira-mar e fui almoçar ao hotel, para me deliciar com mais um prato fabuloso de cozinha indiana que eu tanto adoro.
E tal como decidido na véspera, da parte da tarde regressei a Derajani Market. Para ver melhor, para ver tudo e agora com uma maior sensação de segurança, que me permitiu entrar em todas as áreas do mercado. Incrível, fabuloso, um mercado africano com toques de islão por causa dos vestidos das mulheres. A zona dos frutos, legumes e especiarias, coberto por lonas vermelhas, tinha uma luz surreal. A parte da carne era a que tinha menos movimento, talvez devido à hora da visita, a maior parte das compras deve ter lugar de manhã, mas ouvia-se o bruaá típico de qualquer mercado como aquele. No peixe havia mais gente, vendedores compondo o produto, outros escamando e arranjando o peixe. O cubículo da lota é que estava impossível. Não cabia nem um pé. Imensa gente e uma gritaria altíssima de gente negociando o pescado. Do lado de fora o movimento do dia anterior.
Pus-me a apreciar melhor a avenida que passa mesmo ao lado do mercado. É uma das principais artérias da cidade. Carros, carrinhas, motoretas, o inevitáveis Dala-Dala, que no Quénia são Matatus, carrinhas que são táxis comunitários onde os passageiros vão como sardinha em lata.
E como tinha falhado isso no dia anterior e fazia questão de ver, andei mais uns 200 metros e fui até à igreja anglicana, onde existe uma escola cristã e um memorial ao tráfico de escravos. Estava em exibição uma exposição sobre o tráfico de escravos, com algumas fotografias da época, sinais das últimas décadas da escravatura mas que me deixaram verdadeiramente incomodado com as imagens que vi, devido à crueldade como aqueles desgraçados foram tratados. Despontou em mim um profundo sentimento de revolta pela forma como seres humanos trataram outros seres humanos durante séculos.
Com Prison Island, as tartarugas gigantes, o mercado de Derajani bem visto e o memorial ao tráfico de escravos, foi um dia em cheio. O da última noite que iria dormir em Zanzibar.
a caminho de Prison Island
a caminho de Prison Island
mercado nocturno
a caminho de Prison Island
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Dia 10: último passeio e regresso
Este foi o dia da partida de regresso a Portugal, mas como o meu vou era só às 21:30, tive tempo para dar um último passeio por Zanzibar e despedir-me da Cidade de Pedra.
Nada de extraordinário, apenas passei por ruas onde já tinha passado, revi as maravilhas que tinha visto, fotografei mais umas portas e varandas, tomei tranquilamente um café numa esplanada da waterfront e pensei como esta viagem me tinha enchido as medidas.
O Serengeti é imbatível, Ngorongoro vale pela paisagem, de resto os parques do Quénia são melhores para ver a vida animal que os da Tanzânia. Mas vi as gentes onde vivem e como vivem. Vim maravilhado com um dos últimos países onde ainda se podem fazer safaris para ver a savana e a vida animal africana, e completei o ramalhete com Zanzibar e com os pés molhados no Oceano Índico.
Uma viagem excelente para recordar.
velho forte português
velho forte português
aterragem no Dubai
velho forte português
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Hotéis:
Four Points by Sheraton, Arusha - excelente
Tarangire Sopa Lodge - excelente
Serengeti Sopa Lodge - excelente
Ngorongoro Sopa Lodge - excelente
Lake Manyara Serena Lodge - excelente
Maru Maru hotel, Zanzibar - excelente
fotos tanzania
Fotos 2019 Tanzânia e Zanzibar
2019 Tanzânia, Tarangireembondeiro com 15 mil anos | 2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangire |
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2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangireáguia | 2019 Tanzânia, Tarangire |
2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangire |
2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangire | 2019 Tanzânia, Tarangiredik-dik |
IMG_2384manda de búfalos ao fim da tarde | 2019 Tanzânia, Tarangirepôr-do-sol e embondeiro com 15 mil anos | 2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro |
2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro | 2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro | 2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro |
2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro | 2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro | 2019 Tanzâniavisita a aldeia Masai junto a Ngorongoro |
2019 Tanzânia, Serengeticrias de chita brincando, mãe supervisionando em cima de uma rocha. Família rara, 5 crias quase adultas todas sobreviventes | 2019 Tanzânia, Serengeticrias de chita brincando, mãe supervisionando em cima de uma rocha. Família rara, 5 crias quase adultas todas sobreviventes | 2019 Tanzânia, Serengeticrias de chita brincando, mãe supervisionando em cima de uma rocha. Família rara, 5 crias quase adultas todas sobreviventes |
2019 Tanzânia, Serengetipai a 30 metros da família | 2019 Tanzânia, Serengetiavó tem coleira | 2019 Tanzânia, Serengetimãe |
2019 Tanzânia, Serengetifamília com mãe, avó e 6 crias | 2019 Tanzânia, Serengetifamília com mãe, avó e 6 crias | 2019 Tanzânia, Serengetifamília com mãe, avó e 6 crias |
2019 Tanzânia, Serengetimãe leopardo nas rochas, cria mais abaixo. Vivem assim o 1º ano de idade | 2019 Tanzânia, Serengetiimpalas | 2019 Tanzânia, Serengetiimpalas |
2019 Tanzânia, Serengetihipopótamos | 2019 Tanzânia, Serengetimãe que vimos com a família de manhã avistou zebras bebendo do outro lado da charca | 2019 Tanzânia, Serengetiavó que vimos com a família de manhã avistou zebras bebendo do outro lado da charca |
2019 Tanzânia, Serengetiavó que vimos com a fam ília de manhã avistou zebras bebendo do outro lado da charca | 2019 Tanzânia, Serengetinão dando para atacar as zebras por estarem do outro lado da charca, decidiram ficar à espara que alguma presa se aproxima por este lado. Aquio acariciam-se | 2019 Tanzânia, Serengeti |
2019 Tanzânia, Serengetimãe à sombra esperando que alguma presa se aproxime | 2019 Tanzânia, Serengetimãe à sombra esperando que alguma presa se aproxime | 2019 Tanzânia, Serengetipássaro secretário |
2019 Tanzânia, Serengetileopardo fémea num ramo de árvore. Levantou-se e passou entre os jipes | 2019 Tanzânia, Serengetileopardo fémea | 2019 Tanzânia, Serengetileopardo fémea |
2019 Tanzânia, Serengetileopardo fémea | 2019 Tanzânia, Serengetioutro leopardo, agora um macho num ramo de árvore | 2019 Tanzânia, Serengetiimpala |
2019 Tanzânia, Serengetielefantes | 2019 Tanzânia, Serengetielefante e cria | 2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça |
2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça | 2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça | 2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça |
2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça | 2019 Tanzânia, Serengetifamília de leões próxima de carcaça de búfalo morto há 3 dias. às vezes um ia comer. Todos de olho nas hienas que tentavam roubar algo da carcaça | 2019 Tanzânia, Serengeti |
2019 Tanzânia, Serengeti | 2019 Tanzânia, Serengeti | 2019 Tanzânia, Serengeti |
2019 Tanzânia, Serengetitopi ou damalisco | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada |
2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada |
2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada |
2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengeti2 leões machos enormes com uma fémea junto à picada | 2019 Tanzânia, Serengetilagartixa de 20cm lindíssima, rosa e azul, venenosa, passeava na área de serviço onde almoçámos à saída do Serengeti |
2019 Tanzânia, Ngorongoropastores Masai próximo de Ngorongoro | 2019 Tanzânia, Ngorongorozebras na chegada a Ngorongoro | 2019 Tanzânia, Ngorongorozebras na chegada a Ngorongoro |
2019 Tanzânia, Ngorongorocratera de Ngorongoro vista do miradouro | 2019 Tanzânia, Ngorongorocratera de Ngorongoro vista do miradouro | 2019 Tanzânia, Ngorongorocratera de Ngorongoro vista do lodge, sunset party |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongoronuvens descem de manhãzinha pela cratera vindas da selva que a rodeia | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoronuvens descem de manhãzinha pela cratera vindas da selva que a rodeia | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorochacal de dorso prateado |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera de Ngorongoro | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera de Ngorongoro | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera de Ngorongoro |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongorochacal de dorso prateado | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoronuvens descem de manhãzinha pela cratera vindas da selva que a rodeia | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera de Ngorongoro. Gnus residentes |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroavestruz macho | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroavestruz macho | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroabetarda |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongorocegonhas e pelicanos junto a um charco | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorona cratera | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroleão macho jovem solitário. Possivelmente expulso recentemente da família para levar vida nómada até dominar um bando quando for maior |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroleão macho jovem solitário. Possivelmente expulso recentemente da família para levar vida nómada até dominar um bando quando for maior | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroleão macho jovem solitário. Possivelmente expulso recentemente da família para levar vida nómada até dominar um bando quando for maior | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongorogarça coroada |
2019 Tanzânia, safari em Ngorongoroleão macho adulto | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoropelo bosque em busca de leopardos e rinocerontes que não vimos | 2019 Tanzânia, safari em Ngorongoropelo bosque em busca de leopardos e rinocerontes que não vimos |
2019 Tanzânia, cratera de Ngorongorocratera vista do lodge ao fim da tarde | 2019 Tanzânia, cratera de Ngorongorocratera vista do lodge ao fim da tarde | 2019 Tanzânia, Lago Manyaralago visto do Serena Lodge |
2019 Tanzânia, Lago Manyaradescida para o lago, tornaod de pó | 2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lago Manyara |
2019 Tanzânia, Lago Manyaramacaco preto | 2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lagonia, LAgo Manyarapelicanos |
2019 Tanzânia, Lago Manyarapelicanos, flamingos rosa lá ao fundo | 2019 Tanzânia, Lago Manyarapelicanos | 2019 Tanzânia, Lago Manyarapelicanos |
2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lago Manyara |
2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lago Manyara | 2019 Tanzânia, Lago Manyara |
2019 Zanzibar, Tanzâniavista sobre a Cidade de Pedra a partir do rooftop do hotel Maru Maru | 2019 Zanzibar, Tanzâniavista sobre a Cidade de Pedra a partir do rooftop do hotel Maru Maru | 2019 Zanzibar, Tanzâniavista sobre a Cidade de Pedra a partir do rooftop do hotel Maru Maru |
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2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
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2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzâniao velho arco português |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
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2019 Zanzibar, Tanzâniatorre do Museu Nacional e velho forte português | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzâniatorre do Museu Nacional |
2019 Zanzibar, Tanzâniatorre do Museu Nacional | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzâniaantigo dispensário indiano | 2019 Zanzibar, Tanzâniaantigo dispensário indiano | 2019 Zanzibar, Tanzâniaantigo dispensário indiano |
2019 Zanzibar, Tanzâniaantigo dispensário indiano | 2019 Zanzibar, Tanzâniaantigo dispensário indiano | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzâniacalafetando | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
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2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica | 2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica |
2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica | 2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica | 2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica |
2019 Zanzibar, Tanzâniaescola islâmica | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island |
2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island |
2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island |
2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | 2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | DSC07532tour a Prison Island |
2019 Zanzibar, Tanzâniatour a Prison Island | DSC07542 | DSC07541 |
DSC07557 | DSC07563Derajani Market | DSC07568Derajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, Tanzânia73Derajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market |
2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, TanzâniaDerajani Market | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzâniamemorial ao tráfico de escravos na igreja anglicana | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia |
2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânia | 2019 Zanzibar, Tanzânianight market |
2019 Zanzibar, Tanzânianight market | 2019 Zanzibar, Tanzânianight market | 2019 Zanzibar, Tanzânianight market |
2019 Zanzibar, Tanzânianight market | 2019 Zanzibar, Tanzânianight market | 2019 Zanzibar, Tanzânianight market |
videos tanzania
vídeos 2019 Tanzânia e Zanzibar
Manhã do Dia 1: Arsuha - Tarangire
Tarde do Dia 1: safari em Tarangire
Dia 2: safari à saída de Tarangire e viagem para o Serengeti
Dia 2: início da tarde - visita a aldeia Masai junto a Ngorongoro
Dia 2: fim de tarde - chegada ao Serengeti, safari da entrada do parque até ao lodge
Dia 3: safari de dia inteiro no Serengeti - parte 1
Dia 3: safari de dia inteiro no Serengeti - parte 2
Dia 3: safari de dia inteiro no Serengeti - parte 3
Dia 4: manhã de safari no Serengeti - parte 1
Dia 4: manhã de safari no Serengeti - parte 2
Dia 4 parte 3: tarde, viagem Serengeti - Ngorongoro
Dia 5 parte 1: safari de dia inteiro em Ngorongoro
Dia 5 parte 2: safari de dia inteiro em Ngorongoro
Dia 5 parte 3: safari de dia inteiro em Ngorongoro
Dia 6 parte 1: Ngorongoro - Lago Manyara (Serena Lodge)
Dia 6 parte 2: safari no Lago Manyara
Dia 6 parte 3: safari no Lago Manyara
Dia 7: Lago Manyara - Arsuha - Zanzibar
Dia 8 - parte 1: manhã em Zanzibar - conhecendo a Stone Town
Dia 8 - parte 2: manhã em Zanzibar - seafront
Dia 8 - parte 3: tarde em Zanzibar - labirinto, Derajani Market e futebol frente ao hotel
Dia 9 - parte 1: visita a Prison Island
Dia 9 - parte 2: segunda visita a Derajani Market, memorial escravatura
Dia 9 - parte 3: vídeo de Derajani Market
Dia 9 - parte 4: night market
Dia 10: último passeio por Zanzibar e voo para o Dubai
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