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Dia 1: Windhoek - Etosha
O primeiro dia foi dedicado a fazer a viagem de Windhoek para o parque de Etosha, com um primeiro safari, ainda ana carrinha fechada, em Etosha até chegarmos ao lodge.
O parque é enorme e, no verão, as várias charcas existentes são alimentadas artificialmente para que os animais tenham água e não precisem afastar-se muito de onde estão para poderem beber. Durante a tarde, na hora do calor, os animais vão ali beber e é onde os podemos ver melhor, sabendo que acção de predadores não será visível porque a essa hora estão resguardados à sombra.
Vimos zebras, gnus, elefantes, impalas, girafas e uma famílias de leões à sombra.
Etosha
Etosha
Etosha
Etosha
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Dia 2: safari no parque de Etosha
Este dia foi dedicado a um safari em jipe 4x4 no parque de Etosha. O parque tem uma área enorme, é um dos maiores de África, ocupa uma zona quase elíptica de 300 km de largura e 70 km de altura. Não é dos que têm maior variedade de animais selvagens, os animais estão muitos espaçados pela imensidão do parque, mas permite ver alguns animais raros ou difíceis de encontrar em outros parques.
Os melhores exemplos são o rinoceronte negro (raro e em vias de extinção) e a chita (também em perigo em muitas zonas de áfrica).
Vimos um rinoceronte negro que, apesar do reconhecido mau feitio, passou perto do jipe sem nos incomodar. Andámos de charca em charca a ver que animais se conseguiam ver em cada uma. Apesar de termos saído muito cedo do lodge, para apanhar o nascer do sol, o calor começou rapidamente a sentir-se, levando os animais a recolherem-se nas sombras que encontrassem.
A meio do safari vimos uma chita e o guia percebeu rapidamente que deveria estar a descansar depois de ter caçado uma presa. Assim que ouviu o ruído do jipe aproximou-se da presa, para a defender. E, depois de ter descansado da caçada, começou a comer a impala que tinha morto. Estivemos cerca de meia hora a ver aquela cena, não muito comum. E depois de encher a barriga durante cerca de meia hora, sabendo que não conseguiria manter a posse da presa porque outros predadores mais fortes lha tirariam, a chita levantou-se e foi-se embora.
Mesmo não sendo dos mais famosos parques de safari em África, para quem adora safaris como eu, foi um dia excelente, vimos muitos animais e matei saudades da África de que eu mais gosto.
nasce o sol em Etosha
Etosha
Etosha - chita comendo presa
nasce o sol em Etosha
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Dia 3: visita a aldeia himba e Twifelfontein
Neste dia saímos de Etosha para visitar uma aldeia himba e a sua cultura. Até agora eu só tinha visitado duas aldeias Masai, uma no Quénia e outra na Tanzânia. Agora tive oportunidade de conhecer uma cultura totalmente diferente.
A aldeia tem uma escola patrocinada pelo governo namibiano, o povo himba é muito arreigado à sua cultura, normalmente não sai dela durante toda a vida, mas a necessidade de ganhar a vida numa cidade pode levar a que alguns himbas o façam, voltando sempre, todavia, para visitar a aldeia e a família.
Foi uma excelente oportunidade para conhecer algo mais das culturas africanas.
Finda esta visita dirigimo-nos à região de Damaraland, uma região vulcânica com muitas formações geológicas. Almoçámos já no lodge em Twifelfontein e da parte da tarde saímos em jipe 4x4 para a região já meio desértica, em busca dos chamados elefantes brancos do deserto.
O lodge é magnífico, o melhor onde estive nesta viagem, inserido numa formação rochosa que nos faz sentir no planeta Marte.
O safari no jipe começou com uma descida por uma formação rochosa até chegarmos ao chão de areia, onde começámos a procurar os elefantes. Ao fim de meia hora encontrámo-los. Chamam-se elefantes brancos mas a cor da pele não é diferente da dos outros.
Acabámos a tarde com um sunset drink, apreciando o pôr-do-sol. Foi um dia em cheio.
visita a aldeia himba
visita a aldeia himba
Twifelfontein - fim de tarde
visita a aldeia himba
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Dia 4: costa dos esqueletos e Swakopmund
A manhã do quarto dia foi passada em viagem até à costa, onde o deserto se encontra com o oceano, na conhecida Costa dos Esqueletos.
É uma região muito conhecido por onde muitos portugueses que viviam em Angola fugiram em 1975, quando a violência eclodiu no país. Na época do natal é muito procurada por pescadores, que se podiam ver nos seus jipes com canas de pesca enormes.
Almoçámos em Swakopmund, no Deli Fish, um excelente restaurante de peixe. Alojámo-nos no hotel e tivemos a tarde livre para passear pela cidade.
Adorei a cidade de Swakopmund, a cidade mais alemã da Namíbia. Tem traços coloridos de arquitectura alemã, mas faz recordar a Califórnia e o oeste americano, com as casas baixas. É uma cidade pacata que vive do turismo. Ali anda-se completamente à vontade, a Namíbia quase não tem criminalidade e nas zonas turísticas é praticamente inexistente.
Jantámos num magnífico restaurante sobre o mar, onde comi um dos melhores caris de camarão da minha vida.
costa dos esqueletos
costa dos esqueletos
Swakopmund
costa dos esqueletos
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Dia 5: cruzeiro em Walvis Bay e ida para o deserto
No quinto dia fomos de Swakopmund para Walvis Bay, um trajecto de 30 km, para fazermos um cruzeiro na baía.
Walvis Bay, a baía das baleias porque a palavra Walvis é a palavra africânder para wales, é uma cidade muito turística, famosa pelos cruzeiros em catamaran.
A baía está repleta de vida que, havendo poucas orcas por ali, se sente em segurança e enche todo o ambiente.
O trajecto pela baía levou-nos a uma colónia enorme de focas, a maior que já vi. Antes de lá chegarmos um pelicano aterrou no convés do catamaran. Os animais já conhecem as embarcações e sabem que lhes dão de comer. Era um pelicano de um metro de altura e mais de 2 metros de envergadura, que andou cerca de meia hora de volta do tripulante que tinha o balde de peixe e lhe ia dando de comer. Foi uma experiência maravilhosa, ver o pelicano percorrer todo o convés atrás do balde de peixe, que foi circulando para que todos os presentes pudessem disfrutar daquela cena magnífica.
Chegados à colónia de focas o nosso guia pediu-nos que fizéssemos silêncio, para apreciarmos o som quase estridente de algumas centenas de focas. Foi magnífico.
De seguida tivemos a visita de uma foca, seria um macho de 3 anos de idade. Repetiu-se a cena do pelicano, agora com uma foca a percorrer todo o convéns atrás do balde de peixe. Duas outras focas tentaram também entrar, mas aquela é que nos deu a ver o melhor espectáculo do dia.
Ao fim da manhã foi-nos servido um almoço a bordo. Foi uma manhã maravilhosa.
Da parte da tarde fizemos a viagem para o Deserto do Namibe, passando Trópico de Capricórnio. O dia seguinte seria dedicado ao deserto.
Walvis Bay
cruzeiro em Walvis Bay
DSC01019
Walvis Bay
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Dia 6: Deserto do Namibe
Saímos muito cedo pela manhã, para um dia no Deserto do Namibe, tentando escapar ao calor insuportável do verão namibiano.
Vimos paisagens fabulosas de dunas iluminadas pelo sol ao nascer do dia. Havia um ponto de encontro onde os turistas mudavam das carrinhas para jipes 4x4, mais preparados para percorrer as areias do deserto.
As areias avermelhadas criam paisagens extraordinárias de dunas polvilhadas por árvores adaptadas ao ambiente árido do deserto.
O nosso objectivo era caminhar cerce de um quilómetro até atingirmos o leito seco de um rio, que na época das chuvas costuma ter um caudal grande. Quem tinha condições físicas, podia fazê-lo subindo uma duna enorme e altíssima, para ver o espectáculo de cima. Eu preferi um caminho menos exigente, por onde fui nas calmas apreciando as dunas, as areias onduladas, a vegetação rasteira. Em suma, a beleza magnífica do deserto.
Foi uma manhã excelente, o que vimos encheu-nos por dentro, tivemos uma oportunidade única de conhecer o deserto vivendo algumas horas dentro dele. Uma experiência literalmente a não esquecer.
Deserto do Namibe
Deserto do Namibe
Sesriem Canyon
Deserto do Namibe
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Dia 7: voo Windhoek - Cape Town e waterfront
Este foi o dia de sair da Namíbia e chegar à Cidade do Cabo. Começámos de manhã cedo viajando cerca de 5 horas entre Sossusvlei, Windhoek, e o aeroporto, que fica a cerda de 40 minutos da capital.
Apanhei o voo da Airlink com destino à Cidade do Cabo e pude apreciar as paisagens do sul da Namíbia vista de cima.
Cheguei a Cape Town a meio da tarde. Tinha pensado ir a um mercado de arte africana no centro da cidade mas no hotel aconselharam-me vivamente a não o fazer.
Acabei por ir conhecer a waterfront, a parte mais turística da Cidade do Cabo, que estava cheíssima de turistas, que procuram a cidade na época natalícia.
voo Windhoek - Cape Town
voo Windhoek - Cape Town
Cidade do Cabo - waterfront
voo Windhoek - Cape Town
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Dia 8: Cabo da Boa Esperança e Pinguins do Cabo
Este foi um dia de tour pela península do cabo. A península é enorme, ladeada a oeste pelo Oceano Atlântico e a leste pela Baía Falsa, nome dado à baía por Bartolomeu Dias e que corresponde à geografia da zona. É uma larga baía a leste do Cabo da Boa Esperança, cuja costa segue depois para sudeste ao longo de umas dezenas de quilómetros até ao Cabo das Agulhas.
É tão grande que não temos bem a noção de onde estamos, até porque é difícil percebermos que estamos no Cabo da Boa Esperança.
Seguimos da Cidade do Cabo pela costa oeste da península, apreciando a costa e as praias magníficas de água fria. Vêem-se muitas localidades de gente rica que por ali vive e disfruta do que a paisagem paradisíaca tem para oferecer.
Chegados ao Cabo da Boa Esperança é altura para fotos. Só se tem noção do cabo se subirmos no elevador, mas eu preferi apreciar o local e tirar fotografias junto à placas que marcam a localização geográfica do lugar.
Almoçámos muito bem num restaurante local e seguimos para a Colónia de Pinguins do Cabo. São os únicos pinguins existentes em África, vieram do sul da América do Sul trazidos por correntes marítimas e adaptaram-se ao clima, vivendo ali já há muito tempo.
Nunca tinha visto pinguins na natureza tão de perto e foi uma experiência inesquecível.
Península do Cabo
Península do Cabo
Pinguins do Cabo
Península do Cabo
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Dia 9: Cidade do Cabo (city tour)
Decidi alterar o programa que tinha, cancelar um tour de dia inteiro à região vinícola do cabo, e acertar com o hotel um city tour privado à Cidade do Cabo.
Com a cidade a rebentar de turistas e o trânsito engarrafado nos pontos mais procurados, num tour em regular seria impossível ver metade do que se vê num tour privado. Foi uma excelente decisão que tomei.
O meu guia, Ismael, foi incansável a mostrar-me a cidade dele e de que muito se orgulha. Começámos pelo bairro de Bo-Kaap, o bairro das casas coloridas. Eram habitadas por negros, que no tempo do apartheid tinham de as pintar de branco. Findo o apartheid, com o fim das leis segregacionistas, os donos das casas decidiram comemorar o fim do regime racista pintando as casas de cores garridas.
A seguir fomos para o centro da cidade, onde percorremos quase tudo a pé. Começámos pelo mercado de arte africana, onde eu tinha pretendido ir mas tinha sido desaconselhado no hotel. Era manhã cedo, as tendas de venda de artesanato estavam anda a abrir. O Ismael conhece ali toda a gente. Disse-me: isto está cheio de carteiristas, mas de manhã ainda cá não estão; além disso, comigo estás seguro. Percorri algumas ruas do mercado, vi um elefante de ébano espectacular feito por um artesão do Malawi, mas eu tinha decidido comprar os melhores recuerdos na viagem de regresso, no aeroporto de Luanda, onde tinha ficado maravilhado, e com razão.
Seguimos para a igreja de Saint George e para o parlamento sul africano. Os poderes estão espelhados por três cidades e a Cidade do Cabo recebe o parlamento. Passeámos por um jardim magnífico, repleto de marcas do domínio inglês e fomos tomar um café magnífico numa cafetaria elegantemente decorada com máquinas antigas usadas na indústria do café.
Passámos pelo local onde Nelson Mandela fez o seu primeiro discurso depois de ter sido libertado e tentámos ver a cidade de cima. A fila para a Table Mountain indicava duas horas de esperar. Foi aí que o Ismael teve uma excelente ideia. Vamos antes ver do topo de Signal Hill. É uma colina muito alta que permite ver a cidade de cima muitíssimo bem.
É um local turístico, donde, de um lado, se vê a Table mountain, a Cabeça de Leão e o Pico do Diabo, e do outro temos a Cidade do Cabo aos nosso pés. Excelente. As nuvens às vezes não permitem ver nada de Table Mountain, ali vê-se muito bem a cidade.
Foi assim que consegui ter um excelente city tour, de qualidade, na Cidade do Cabo.
O Ismael deixou-me na waterfont, onde almocei. E, depois de mais um passeio por ali, fui para o hotel. Era tempo de começar a fazer a mala. O regresso a casa começava no dia seguinte.
Cidade do Cabo - Bo Kaap
Cidade do Cabo - Bo Kaap
Cidade do Cabo
waterfront
Cidade do Cabo - Bo Kaap
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Hotéis:
Windhoek: Avani Windhoek Hotel – bom hotel
Etosha: Toshari Lodge Etosha – muito bom
Twifelfontein – Twifelfontein Coutry Lodge – excelente, e lindíssimo
Swakopmund – Swakopmund Sands Hotel – Bom hotel
Deserto do Namib – Namib Desert Lodge Sossusvlei - muito bom
Cidade do Cabo – Zest Boutique Hotel - excelente
Fotos Namíbia
Fotos 2022 Namíbia e Cidade do Cabo
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Cabo da Boa Esperança | DSC01640 | IMG_7727 | Cabo da Boa Esperança |
Cabo da Boa Esperança | Pinguins do Cabo | Pinguins do Cabo | Pinguins do Cabo |
Pinguins do Cabo | Pinguins do Cabo | Pinguins do Cabo | Pinguins do Cabo |
Cidade do Cabobairro de Bo-Kaap | Cidade do Cabobairro de Bo-Kaap | Cidade do Cabobairro de Bo-Kaap | Cidade do Cabobairro de Bo-Kaap |
Cidade do Cabobairro de Bo-Kaap | Cidade do Cabomercado de arte africana | Cidade do Cabojardim | Cidade do Caboparlamento sul africano |
Cidade do Cabocafetaria | Cidade do Cabocafetaria | Cidade do Cabolocal onde Mandela fez primeiro discurso depois de ser libertado | Cidade do CaboForte da Boa Esperança |
Cidade do CaboTable Mountain | Cidade do Cabovista a partir de Signal Hill | Cidade do Cabovista a partir de Signal Hill | Cidade do Cabovista a partir de Signal Hill |
Cidade do Cabowaterfront |
vídeos Namíbia
Vídeos da Namíbia e Cidade do Cabo
Dia 1: Windhoek - Etosha
Dia 2: safari em Etosha
Dia 3: visita a aldeia himba e Twifelfontein
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Dia 4: costa dos esqueletos e Swakopmund
Dia 5 - parte 1: cruzeiro em Walvis Bay
Dia 5 - parte 2: cruzeiro em Walvis Bay e viagem para o Deserto do Namibe
Dia 6: Deserto do Namibe
Dia 7: voo Windhoek-Cape Town e Waterfront (Cape Town)
Dia 8: Cabo da Boa Esperança e Pinguins do Cabo
Dia 9: Cidade do Cabo
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