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Dia 1: cruzeiro no Rio Zambeze
Depois de mais um dia de viagem, iniciado às 21:15 de 1 de Agosto com um voo na Emirates de Lisboa para o Dubai, seguido de uma escala de 3 horas porque o voo seguinte se atrasou 1 hora, um A380 da Emirates levou-me até Joanesburgo, onde cheguei cerca das 18 horas, para passar uma noite no hotel Park Inn Sandton. E depois, no dia seguinte, 3 de Agosto, de manhã, lá apanhei o voo da South African Airways que me levou ao meu destino, em Victoria Falls no Zimbabué.
Fiquei no Kingdom Victoria Falls Hotel, um hotel excelente onde almocei e por onde passeei durante 2 horas para conhecer o espaço, que vale a pena conhecer. E só depois disso iniciei o meu programa, com um sunset cruize no Rio Zambeze.
Foi um cruzeiro tranquilo apreciando as margens do rio, uma no Zimbabué e outra na Zâmbia, tentando descobrir animais que levasse a embarcação a parar para os turistas os apreciarem. Uns hipopótamos aqui, um crocodilo ali… e pouco mais. Em todo o caso este cruzeiro, onde os comes e os bebes estavam incluídos, foi um excelente momento de relax depois de tão longa viagem.
Tecnicamente estive em território zambiano, já que circundámos uma ilha do rio que fica na Zâmbia, navegando com Zâmbia a bombordo e Zâmbia a estibordo.
E o cruzeiro acabou connosco a ver o pôr-do-sol sobre o Zambeze. Foi bom para começar.

janela do quarto

quarto

Kingdom Victoria Falls Hotel

janela do quarto
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Manhã do Dia 2: passeio junto às Cataratas de Vitória
Esta manhã foi passada num passeio junto às Cataratas de Vitória, no Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia. Fui com um guia e só eu estava com ele, porque a parte do Zimbabué foi feita sozinho, em tour privado.
Iniciámos o percurso de cerca de 1500 metros, que está muito bem definido e arranjado, com 14 pontos para ver as cataratas mais de perto, no local mais a oeste, onde se vê o Rio Zambeze e apenas o início da queda de água. É para termos uma noção de como o rio corre rápido e inicia a queda de dezenas de metros com grande velocidade. É claro que o caudal depende da época do ano, na época das chuvas só metade do percurso se pode fazer porque na outra parte estamos apenas dentro de uma nuvem criada pela queda de água e pela água que salta depois de cair 118 metros.
No segundo ponto de observação temos a estátua de Dr Livingstone. Recordo muito bem a série da BBC que a RTP passou quando eu era adolescente, sobre as nascentes do Nilo. David Livingstone era um missionário protestante escocês e explorador, que também era médico (o que os médicos eram no séc. XIX) que dedicou a sua vida a procurar a nascente do Rio Nilo, e percorreu o sul de África nessa demanda. As populações nativas adoravam-no e ele era contra a escravatura. Morreu de malária aos 60 anos, o coração foi-lhe retirado e ficou na Zâmbia. O corpo foi trasladado a pé durante 10 meses até Zanzibar, sendo posteriormente sepultado na Abadia de Westminster como herói. A sua memória é venerada naquelas paragens, o respeito que granjeou tem-se transmitido ao longo dos tempos e ainda hoje é admirado.
No 3º ponto de observação começamos a ver a 1ª queda de água de frente. Tem-se uma noção da grande altura da queda de água, há sempre uma neblina no ar causada pelo saltar da água depois de bater no chão, começa-se a ver o arco-íris nessa nuvem e vê-se uma nuvem muito mais densa mais adiante. O som é altíssimo. Aliás, quando o vento está de feição, mesmo no hotel se ouve o barulho das cataratas.
Continuamos o percurso e seguem-se outros pontos de observação, onde nos aproximamos da queda de água. O som e a violência da cascata dominam o ambiente e somos arrebatados por aquela maravilha da natureza. É incrível que mesmo onde a água se despenha, há no lado zambiano uma piscina natural, onde os turistas vêem as cataratas com quedas de água de ambos os lados.
Os outros pontos de observação são todos semelhantes, apenas muda a perspectiva que se tem das cataratas. Até que terminamos no último ponto, junto à ponte que liga o Zimbabué e a Zâmbia, que tem um sinal vermelho a meio a assinalar a fronteira.
Tive a sorte de ver as cataratas na melhor altura do ano, que é a 2ª metade da estação seca. Não só não há zonas secas, como é possível fazer o percurso junto às cataratas sem protecção para a chuva de água. Apenas usei um poncho, por precaução, e quase não se molhou.
Um espectáculo a não perder.

passeio nas Cataratas de Vitória

passeio nas Cataratas de Vitória

passeio nas Cataratas de Vitória

passeio nas Cataratas de Vitória
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Tarde do Dia 2: passeio de helicóptero sobre as Cataratas de Vitória
Tendo a tarde livre para passeios facultativos, dirigi-me ao balcão de viagens que o hotel tem no lobby mesmo do lado oposto e em frente à recepção. Deram-me um panfleto com a oferta e procurei um tour em Livingstone, na Zâmbia, porque queria “picar” mais um país. Sem Livingstone nas inúmeras opções, ponderei um safari a pé entre leões e uma visita a uma aldeia típica. Nada feito, eram só para um mínimo de 2 pessoas (um problema que enfrento com mais frequência do que eu queria), não havia mais ninguém e não quis ficar à esperar de haver mais gente a inscrever-se. Dada a beleza das cataratas, depois de confirmar que o preço incluía transfer de ida e volta para o heliporto, decidi fazer o passeio de helicóptero. E ainda bem. A vista é imponente, possante e arrebatadora. Só de cima se tem plena consciência da beleza das cataratas. Foi um voo de 13 minutos que valeu bem a pena. Seguimos sobre o Rio Zambeze até às cataratas e depois passamos duas vezes sobre elas, de montante para jusante e vice-versa.

passeio de helicóptero

passeio de helicóptero

passeio de helicóptero

passeio de helicóptero
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Dia 3: Cruzeiro no Rio Chobe
A manhã do 3º dia foi para passar a fronteira do Zimbabué para o Botswana. Os 75km até à fronteira foram feitos em cerca de 1 hora de carro, por uma estrada muito aceitável, típica da antiga Rodésia. Chegados à fronteira, em Kasungula, saí do Zimbabué e o meu condutor foi à “terra de ninguém” procurar o condutor que haveria de me levar no resto da viagem até Kasane, no Botswana. Encontrado o homem e preenchido o formulário para entrada no Botswana, o meu novo condutor dirigiu-se ao guiché com o meu passaporte, passando à frente de toda a gente. Afastei-me não fosse alguém protestar comigo (e com toda a razão), mas tudo correu bem. O pior foi a estrada. Os 10km de estrada até Kasane estavam em tão mau estado e com buracos tão grandes e fundos, que o melhor foi seguir pela berma de areia.
Ao fim da manhã lá cheguei ao Chobe Safari Lodge onde me disseram que eu tinha tudo incluído e me mandaram para o activities desk, onde me deram um voucher para todas as minhas actividades nos 2 dias que ali ia ficar.
Como ainda era cedo para o almoço e só tinha o cruzeiro às 14:30, decidi conhecer o espaço. O quarto era excelente, o resto do lodge é simples mas muito agradável. Gazelas, macacos e javalis passeia-se pelo recinto e a zona de estar, que tem um bar, é muito agradável.
Depois de um bom almoço, lá iniciámos o cruzeiro, que começa com todos os barcos a terem de se ir registar no escritório do Parque Nacional do Rio Chobe, dizendo quantos turistas leva cada um.
É um passeio muito tranquilo e relaxante, onde vamos parando junto às margens para ver a vida animal, dominada pelos elefantes, omnipresentes no Botswana, que tem 60% da população mundial. Impalas, antílopes, uma girafa ao longe, algum crocodilo no rio. Uma manda de búfalos numa ilha, inúmeras aves (kingfishers, Afrcan skimmers, marabus, jaburus, um ou outra águia pesqueira) e sobretudo elefantes. É muito interessante vê-los a banharem-se nas águas, a atravessar o rio, e principalmente a tomarem um protector banho de lama, que serve de protector solar e desparasitante.
Uma cria de elefante de 3 ou 4 dias de vida caminhava entre as patas dianteiras da mãe. Alguns crocodilos bem grande apanhavam sol numa ilha. O som do rio é retemperador, a quietude domina-nos, apreciar a natureza a poucos metros de distância enriquece-nos a alma.
O cruzeiro termina ao pôr-do-sol, vendo o pôr-do-sol no Rio Chobe. Uma imagem que fica para a vida.
Curiosidade: no Botswana é impossível comprar um recuerdo, o país não quer turismo de massas e não há lojas de recordações. O Chobe Safari Lodge tem uma loja que vende sandálias, toalhas de praia e acessórios para quem quer ir para a piscina e não foi prevenido. Mas só isso.

Chobe Safari Lodge

quarto no Chobe Safari Lodge

cruzeiro no Rio Chobe

Chobe Safari Lodge
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Manhã do Dia 4: safari no Chobe National Park
Saímos do lodge para este safari às 6 da manhã, ainda era noite escura, para entrarmos no Chobe National Park e vermos o nascer do sol.
O safari inicia-se mesmo junto à margem do Chobe. Vai-se vendo um grupo de babuínos, umas impalas, uma girafa ao longe… mas não na quantidade e diversidade que vi no ano anterior no Quénia. O ponto alto do safari foi quando os guias do vários jipes avisaram que um grupo de leões tinha sido avistado a entrar numa zona muito ampla de arbustos. O nosso guia teve o bom senso de perceber por onde esse grupo iria sair dos arbustos, circundou a zona e esperámos. Quando íamos desistir, alguém com uns binóculos avisou que tinha visto movimento nos arbustos. Esperámos mais um pouco e vimos surgir uma família de leões, 3 fémeas e 5 crias pequenas e muito brincalhonas. Os rádios avisaram e apareceu um grupo enorme de jipes. Mas como estávamos bem colocados, a família de leões atravessou o trilho usado pelos jipes mesmo à frente do meu jipe. Depois de cruzar o trilhos os leõezinhos lá foram, acompanhando a mãe e as tias e fazendo tropelias. Um subiu a um monte de térmitas e tinha mesmo cara de quem estava a desfrutar dos prazeres da vida de muito jovem leão.
Pelo menos para mim, com o avistamento da família de leões o objectivo do safari ficou cumprido. A partir daí foi desfrutar do que se avistasse. Um kudu macho, uma manada de impalas e um hipopótamo ferido, deitado a uns 20 metros da água, provavelmente ferido numa disputa com outro macho ou então atacado e ferido por leões durante a noite, incapaz de chegar à salvação da água.
O safari terminou com todos os jipes a juntarem-se para um café retemperador com bolos. Um momento de maior descontracção, que soube muitíssimo bem porque ainda estávamos todos em jejum e só depois de chegar ao lodge, por volta das 9:30, é que fomos tomar o pequeno-almoço.

nascer do sol no Rio Chobe

impala

jipe

nascer do sol no Rio Chobe
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Tarde do Dia 4: 2º cruzeiro no Rio Chobe
Este cruzeiro foi igual ao realizado no dia anterior. Os elefantes dominaram mais uma vez o cruzeiro, fazendo o mesmo que tínhamos visto na véspera. Mas vimos mais crodilos e vimo-los melhor. Tal como aves, avistámos mais e pude seguir algumas no seu voo com a minha lente 250mm.

2º cruzeiro no Rio Chobe

elefante

pôr-do-sol no Rio Chobe

2º cruzeiro no Rio Chobe
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Manhã do Dia 5: viagem de avioneta de Kasane para o Delta do Okavango
Foi a minha primeira experiência numa avioneta e fui ao lado do piloto, um jovem australiano de 27 anos. Por formação de ex-oficial da armada e experiência como piloto virtual, segui a viagem com atenção no painel de instrumentos e no GPS Garmin do avião. Altitude 6500 pés, rumo e distância para o destino. Foi 1 hora e meia de viagem, sobrevoando o Delta do Okavango. Quando nos começámos a aproximar do destino, diminuímos a altitude e aí pude ver o delta em todo o seu esplendor. Visto de cima parecia uma pintura abstracta em tons de areia branca polvilhada de terrenos amarelos, verde de vegetação e azul esverdeado da água. Quando chegámos sobrevoámos o campo de aviação para ver a direcção do vento e depois fizemo-nos à pista esbranquiçada. Um pouso perfeito.
Seguimos depois a pé por um trilho de areia fina e branca do Kalahari até ao campo onde fui recebido pelas mulheres que lá trabalham, que me cantaram uma canção de boas-vindas. E a seguir mostram-nos o campo e o alojamento, que fica numa estrutura de madeira palafítica, sobre estacas e sobre o pântano, coberta por uma enorme tenda. A zona de estar e de jantar fica no outro extremo do campo e está numa estrutura de madeira de 3 pisos.
Ali não há internet, nem televisão, nem redes móveis, e só há electricidade nas cozinhas, numa das salas de jantar e no interior das tendas (para termos luz).
O local é aberto, os animais circulam por ali à vontade e há um caminho de elefantes que cruza o nosso caminho da tenda para a sala de jantar. Quando me mostraram as instalações avisaram-me: cuidado que pode cruzar-se com elefantes e búfalos. Se isso acontecer, pare e bata as palmas para nos chamar.
As tendas têm todas uma buzina de ar para pedir ajuda, que funciona como botão de pânico caso haja um problema com um animal, um mata-moscas do tipo DUM-DUM e um spray repelente de insectos, porque se nos descuidarmos com alguma coisa aberta a tenda fica cheia de mosquitos.
À noite é proibido circular pelo campo. Depois do jantar, cerca das 21 horas, um dos guias leva-nos com uma lanterna de volta à tenda, de onde só podemos sair depois de nos irem acordar às 6:30 da manhã. Vão 2 mulheres acordar o pessoal de cada tenda, levando uma cafeteira com café.
À noite o local é escuro como breu, não se vê rigorosamente nada porque o exterior das tendas não é iluminado. Sem qualquer poluição luminosa, localizado no meio do nada e longe de tudo o que é luz, vi o céu mais escuro da minha vida e a Via Láctea como nunca tinha visto. No hemisfério sul a Via Láctea vê-se noutra posição, vendo-se também o Escorpião no zénite e o Cruzeiro do Sul e as Guias que para ele apontam. Marte brilhava como um farol.
O Campo só tem 3 actividades para os turistas e é por isso que os turistas só lá passam 1 dia e meio: passeio de mokoro (canoa típica), passeio de lancha e safari a pé num das ilhas do delta.
O pessoal do campo é simpatiquíssimo. A zona de estar, que tem 3 pisos, tem 2 salas de jantar nos pisos de baixo e no piso de cima uma sala de convívio com tomadas para os carregadores de baterias, e frigoríficos recheados de tudo o que é bebida. Podemos servir-nos de tudo. É tudo à nossa vontade, incluindo cerveja, coca-cola e vinhos seleccionados sul africanos. Podemos comer e beber o que quisermos que está tudo incluído. Comi muitíssimo bem e comi demais.
A rotina diária inclui o pequeno-almoço, uma actividade de manhã, um brunch, descanso de 2 horas na tenda, e depois temos uma refeição de fruta antes da actividade da tarde. O jantar é quase cerimonial. A gerente e um dos guias juntam-se a nós para jantar. Fiz um jantar na sala de cima, que tem electricidade e luz de um candeeiro. E outro na sala de baixo onde é tudo à luz da vela. A ementa do jantar é apresentada com todo o requinte pelo chefe da cozinha: um prato vegetariano mais 2 pratos de carne. Quem tem restrições alimentares recebe um prato confeccionado de propósito. Comia-se maravilhosamente bem. Tudo bem regalo por vinhos brancos e tintos escolhidos de entre os melhores da África do Sul, que eram também apresentados pelo chefe da cozinha. Ao jantar formamos uma família que cria laços entre nós. O domínio do inglês é fundamental para se participar na conversa e vi os primeiros 2 casais espanhóis que falavam bem inglês. Além desses estive com ingleses, alemães e americanos.

viagem de avioneta

delta visto de cima

Gunn's Camp - sala de jantar

viagem de avioneta
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Tarde do Dia 5: passeio de mokoro no Delta do Okavango
Depois do almoço juntei-me ao grupo que lá estava e fizemos juntos o passeio de mokoro (canoa típica). É um passeio super relaxante, tranquilo, onde vamos apreciando a beleza do delta. Pequenas rãs, uma serpente de 10cm e alguns animais nas margens (impalas, zebras, kudus), é o que se vê, além dos omnipresentes mosquitos.
Foi bom e o jantar foi ainda melhor.

passeio de mokoro

passeio de mokoro

tomando um gin ao pôr-do-sol

passeio de mokoro
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Manhã do Dia 6: passeio de lancha no Delta do Okavango
Este passeio é parecido com o passeio de mokoto feito na véspera, mas vai-se mais longe e podemos aproximar-nos mais dos animais. Vêem-se os animais terrestres nas margens, algo longe (zebras, impalas, kudos, girafas), e os que entram na água de muito perto: hipopótamos, búfalos, elefantes e crocodilos.

elefante pastando

elefante pastando

kudu

elefante pastando
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Tarde do Dia 6: safari a pé numa das ilhas do delta
Escolhem a parte da tarde por estar mais calor e os leões estarem à sombra e inactivos a essa hora do dia. O risco maior são os búfalos porque são o único animal que se ataca, não pára. Os outros podem fazer mock attacks (iniciar um ataque e parar), mas os búfalos não fazem mock attacks.
Fomos para uma das ilhas do delta (a Chiefs Island) de lancha e depois seguimos a pé. Estivemos muito perto de um grupo de babuínos amarelos e de impalas. São animais amigos, vivem juntos porque avisam-se uns aos outros se houver algum perigo. Na verdade as impalas fogem de nós, mas os babuínos, conseguimos estar quase no meio deles. Fui com um casal americano de Atlanta e o nosso guia era o Mister Action (no Botswana têm nomes destes). Antes de nos embrenharmos pelo capim seco o Mister Action fez uma pausa de 2 ou 3 minutos em silêncio, ouvindo os sons das redondezas. Percebendo que não havia animais perigosos por perto, lá seguimos e correu tudo bem.

Gunn's Camp - passagem de elefantes

Gunn's Camp - passagem de elefantes

safari a pé

Gunn's Camp - passagem de elefantes
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Dia 7: passado em viagem
O dia 7 foi passado em viagem. Primeiro 20 minutos de voo de avioneta do Delta do Okavango até Maun, cidade do Bostwana mais próxima do Okavango. Depois 1h e meia até Joanesburgo num voo da South African Airways operado pela Airlink SA, e finalmente um voo de 8 horas na Emirates até ao Dubai.

partida do Gunn's Camp

partida do Gunn's Camp

aeroporto de Joanesburgo

partida do Gunn's Camp
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Dia 8: passeio no deserto arábico
Este foi um dia para esquecer. Cheguei ao Dubai cercas das 05:45 e fui para o hotel, um excelente, hotel, o Meliá Dubai, e por sorte deram-me logo um quarto, não houve problemas com o early check-in. Tinha dormido 3 ou 4 horas no avião mas estava cansado e pretendia dormir antes de me irem buscar para um tour pelas dunas do deserto arábico, seguido de jantar no deserto com danças típicas.
Acontece que quem me recebeu no Dubai e me devia dizer a que horas se iniciava o programa da tarde, não tinha essa informação, ficou de me ligar e não ligou, e tive de pedir ajuda à minha agência de viagens em Portugal. Lá resolveram o problema e a Travco ligou-me para o hotel a dar-me as horas de todos os meus transfers.
Foram buscar-me às 16 horas. 1 hora de viagem até ao deserto seguido de condução radical nas dunas. Comigo estava um casal inglês de origem indiana com duas meninas, uma de 6 e outra de 7 anos. A mãe enjoou a meio das gincana nas dunas. As meninas enjoaram no fim e o jantar não lhes serviu de proveito. E eu não apreciei a “gincana” nas dunas, até porque não estava preparado para ela, já que o meu programa não dizia nada sobre isso.
Quando chegámos ao recinto do jantar estava um calor abrasador que tira a fome a qualquer um. Os carros indicavam 37ºC no exterior e a verdade é que, com este calor, ninguém consegue comer nada de jeito ao ar livre, porque o ar é quente e denso, tem areia do deserto e humidade do Golfo Pérsico. Ainda por cima demoraram a servir o jantar. Tive de lhes dizer que sou diabético e precisava comer qualquer coisa. Só aí iniciaram o jantar. Eu estava cansado da noite mal dormira, cansado da irritação que tive por não me terem dado o meu programa logo à chegada, e o calor tirou-me o apetite todo. Para mais, como passo mal com o calor, comi qualquer coisa para enganar o estômago e meti-me dentro do jipe para aproveitar o ar condicionado. Quando chegaram as danças espreitei, não achei muita piada e meti-me de novo no jipe. Nem fui ver a dança do ventre. Precisava de uma note bem dormida e de ar fresco.

passeio no deserto arábico

passeio no deserto arábico

DSC06852

passeio no deserto arábico
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Dia 9: tour no Abu Dhabi
Este foi um dos tours costumeiros que a oferta turística tem, em que se vê bem um local de interesse, depois levam-nos a uma loja de tapetes e o resto vê-se superficialmente. Como já contava com isso não fiquei desiludido. Saímos cedo do Dubai para o Abu Dhabi, podendo apreciar os prédios altos e as construções por todo o lado no Dubai.
Chegados ao Abu Dhabi fomos visitar bem e com tempo, a Grande Mesquita do Sheikh Zayed. Valeu bem a pena pela imponência. É enorme, a 3ª maior do mundo. A arquitectura é sóbria mas muito bonita, com paredes brancas ricamente decoradas por baixos relevos. A nave central é lindíssima, de paredes brancas, o chão com riquíssimos tapetes e iluminação de enormes e imponentes candeeiros.
Seguiu-se a loja de tapetes e um circuito de autocarro pela cidade. Passámos pela entrada do Palácio Rela (único sítio onde pode ser fotografado) e fizemos uma paragem junto a essa entrada e às Ethiad Towers. Depois seguimos ao longo da Corniche, o passeio marítimo, digamos assim, até ao restaurante para almoçar.
Na parte da tarde fomos ao Ferrari World, no circuito de F1 do Abu Dhabi. Não entrámos no recinto do circuito, apenas no Ferrari World, que mais não é que mais um centro comercial enorme, como tantos outros, gigantescos, que se encontram no Abu Dhabi e no Dubai.
Finalmente iniciámos o caminho de regresso ao Dubai, vendo de longe a culpa do Louvre Abu Dhabi e do Gugenheim Abu Dhabi.

Grande Mesquita Sheik Zayed

Grande Mesquita Sheik Zayed

Ferrari World

Grande Mesquita Sheik Zayed
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Dia 10: tour no Dubai
Mais um tour com loja de tapetes com promessa de terminar no Dubai Mall, para ver se vamos fazer compras.
Começámos pela famosa parte de Jumeirah, parando junto à Praia de Jumeirah e ao Burj Al Arab, o ex-libris da cidade.
É um excelente museu que nos mostrar como era a vida no emirado, desde os anos 50, passando por todas as décadas depois do impacto que a descoberta de petróleo teve nos anos 60. Vi o museu com grande interesse porque retrata bem essas épocas e porque por volta de 1982 li um romance “Dubai”, cujo autor não recordo, que se passava no Dubai dos anos 70.
Depois foi andar tempo e tempo de autocarro no meio do trânsito. Loja de tapetes e depois uma embarcação que atravessou o Dubai Creek para saímos de Bur Dubai para Deira Dubai, a zona mais velha, para visitar o mercado velho (o Old Suk).
Estava um dia de calor horrível, até os locais se queixavam do dia quente. E como eu passo muito mal com o calor, às 13:30, com 50ºC, quando passeávamos a pé pelo Old Suk, achei que não aguentava mais o calor e que o melhor era apanhar um táxi e regressar ao hotel.
Assim fiz. Tinha comprado antecipadamente uma subida ao Burj Khaliffa mas acabei por nem o ver de perto, porque passei o resto do dia no ar condicionado do hotel. Ficou-me alguma pena, mas pouca, porque não fiquei adorei o Dubai, nem sequer tinha essa expectativa. A paragem de 3 dias no Dubai fez sentido para conhecer o país sem ter de pagar viagem até lá, e para não ter de fazer outra vez 8h + 8h de avião.
Viagem concluída!

Zona de Jumeirah

Jumeirah - Burj Al Arab

Old Suk

Zona de Jumeirah
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vídeos desta viagem aqui
Hotéis:
Joanesburgo - Park Inn Sandton Hotel
Victoria Falls - Kingdom Victoria Falls Hotel
Rio Chobe - Chobe Safari Lodge
Okavango - Gunn's Camp
Dubai - Meliá Dubai
fotos botswana
Fotos 2018 Zimbabué, Bostwana e Emirados Árabes Unidos
![]() cruzeiro no Rio ZambezeZâmbia na margem ao fundo | ![]() Cataratas de Vitória | ![]() Cataratas de Vitória |
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![]() Cataratas de Vitória | ![]() Cataratas de Vitória | ![]() Cataratas de Vitória |
![]() Cataratas de Vitória | ![]() Cataratas de Vitória | ![]() Cataratas de Vitóriano Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia |
![]() Cataratas de Vitóriano Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia | ![]() Cataratas de Vitóriano Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia | ![]() Cataratas de Vitóriano Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia |
![]() Cataratas de Vitóriano Zimbabué, vendo a queda de água na Zâmbia | ![]() Cataratas de Vitóriavista do helicóptero | ![]() Cataratas de Vitóriavista do helicóptero |
![]() Cataratas de Vitóriavista do helicóptero | ![]() Cataratas de Vitóriavista do helicóptero | ![]() Cataratas de Vitóriavista do helicóptero |
![]() cruzeiro no Rio Chobecrocodilo de 5 metros | ![]() cruzeiro no Rio Chobefamília de elefantes atravessando o rio | ![]() cruzeiro no Rio Chobefamília de elefantes atravessando o rio |
![]() cruzeiro no Rio Chobeatravessando o rio | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama |
![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama |
![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama |
![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() cruzeiro no Rio ChobeAfrican Skimmer ou Bico de Tesoura Africano |
![]() cruzeiro no Rio ChobeAfrican Skimmers ou Bicos de Tesoura Africanos | ![]() safari Chobe National Parkimpala | ![]() safari Chobe National Parkleoa |
![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobeatravessando o rio | ![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobe | ![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobecroc e elefante |
![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobejaburu | ![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobebanho de lama | ![]() 2ª cruzeiro no Rio ChobeAfrican Skimmer ou Bico de Tesoura Africano |
![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobejaburu | ![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobe | ![]() 2ª cruzeiro no Rio Chobe |
![]() Delta do Okavango visto de cimavisto de cima | ![]() Delta do Okavango visto de cimapista do Gunn's Camp | ![]() Delta do Okavangozebra na margem no passeio de canoa (mokoro) |
![]() Delta do Okavangopôr-do-sol no passeio de canoa | ![]() Delta do Okavangopôr-do-sol no passeio de canoa | ![]() Delta do Okavangopasseio de lancha |
![]() Delta do Okavangopasseio de lancha | ![]() Delta do Okavangopasseio de lancha | ![]() Delta do Okavangopasseio de lancha |
![]() Delta do Okavangokudu no passeio de lancha | ![]() Delta do Okavangokudu no passeio de lancha | ![]() Delta do Okavangosafari a pé |
![]() Delta do Okavangosafari a pé | ![]() Delta do Okavangosafari a pé | ![]() órix no deserto arábico |
![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi |
![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi |
![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi |
![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi |
![]() Mesquita Sheik Zayed, Abu Dhabi | ![]() Palácio Real, Abu Dhabi | ![]() Ethiad Towers, Abu Dhabi |
![]() Ethiad Towers, Abu Dhabi | ![]() Corniche, Abu Dhabi | ![]() Corniche, Abu Dhabi |
![]() Ferrari World, Abu Dhabi | ![]() Ferrari World, Abu Dhabi | ![]() Burj Al Arab, Dubai |
![]() Burj Al Arab, Dubai | ![]() Museu Nacional do Dubai | ![]() Museu Nacional do Dubai |
![]() Museu Nacional do Dubai |
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Dia 1: Zimbabué - cruzeiro no Rio Zambeze
Manhã do Dia 2: Zimbabué - passeio juntos às Cataratas de Vitória
Tarde do Dia 2: Zimbabué - passeio de helicóptero sobre as Cataratas de Vitória
Dia 3: Botswana - 1º cruzeiro no Rio Chobe
Manhã do Dia 4: Botswana - safari no Parque Nacional do Rio Chobe
Tarde do Dia 4: Botswana - 2º cruzeiro Rio Chobe
Manhã do Dia 5: Botswana - viagem de avioneta de Kasane para o Delta do Okavango
Tarde do Dia 5: Botswana - passeio de mokoro no Delta do Okavango
Manhã do Dia 6: Botswana - passeio de lancha no Delta do Okavango
Tarde do Dia 6: Botswana - safari a pé numa ilha do Delta do Okavango
Dia 7 - passado em viagem: Okavango - Maun - Joanesburgo - Dubai
Dia 8 - Dubai: deserto arábico
Dia 9 - Emirados Árabes Unidos: Abu Dhabi
Dia 10 - Emirados Árabes Unidos: Dubai
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