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Córdova e Sevilha
Já estive em Sevilha por dezenas de vezes por me deslocar lá em trabalho, mas tirei uns dias com a minha ex-mulher para visitar Sevilha em 2003. No ano anterior, 2002, fiz o mesmo em Córdova. Ambas as visitas foram motivadas por conhecer a importância da história e do património arquitectónico das duas cidades.

Gostei muito de visitar Córdova, com o seu castelo e muralhas, fazendo lembrar de algum modo a cidade de Toledo, mas com uma traça mais rústica e mourisca.
É uma cidade linda para se passear pelas suas ruas e jardins, visitando a catedral, com os seus conhecidíssimos arcos mouriscos, ou andando pelas vielas, nomeadamente as da judiaria, com as suas janelas enfeitadas de flores.
A não perder é o museu dedicado Júlio Romero de Torres, pintor cordovês que foi celebrizado no paso doble por ter pintado “a la mujer morena”.
Por fim, há que mencionar as tapas cordovezas, com presunto ibérico ou serrano, o queijo curado, as amêndoas e o fio de azeite.

Sevilha é uma cidade monumental que no tempo dos reis católicos acolhia muitas vezes a corte espanhola. A Giralda, a catedral, o Arquivo das Índias, a reitoria da universidade que fica próximo da praça D. João de Áustria, são atracções a não perder.
Um jantar nos muitos restaurantes na margem do Guadalquivir pode ser algo de recordar. E umas tapas num rincón, dos muitos que há no bairro da Triana.
Sevilha acolheu em 1992 a EXPO 92, uma exposição universal que ficou na memória de todos os que a visitaram. Tive a felicidade de acompanhar os meus alunos numa visita de estudo de 3 dias e fiquei impressionado. Tanto, que por viver em Beja, a 200 e poucos quilómetros de Sevilha, acabei por voltar lá mais 5 vezes com a família. Foi uma exposição fenomenal mas com um erro que Lisboa não repetiu em 1998. Em Sevilha cada país construiu o seu pavilhão num edifício novo, feito de raiz, nalguns casos com arquitectura típica do país. Lembro-me que o do Japão era enorme, todo em madeira e sem um único pego. O problema foi depois aproveitar o que lá ficou depois da EXPO. A universidade aproveitou alguns edifícios e a zona foi depois beneficiada com a construção da Ilha Mágica, um parque de diversões para miúdos e graúdos.
E quem gosta pode ver um espectáculo de "tablau", ou tablado, com a típicas danças sevilhanas. É por isso que a feira que decorre em Abril continua a atrair muitos visitantes, muitos deles aqui de Beja, onde vivo.
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