top of page
2005: Macau, Hong Kong e Zhuhai
Estive em Macau em 2005, em serviço, numa reunião de institutos politécnicos organizada pelo Instituto Politécnico de Macau, em representação do IPBeja.
Foi uma semana intensa de trabalho que nos deixou pouco tempo livre, mas que mesmo assim nos permitiu conhecer Macau, a comida macaense (comida portuguesa condimentada com tudo o que fomos absorvendo da culinária dos locais por onde passámos antes de chegar a Macau) e alguns dos poucos restaurantes de comida portuguesa que se podem encontrar.
A viagem foi feita na KLM com escala em Amesterdão, para Hong Kong num Boeing 747/400 e em classe executiva (oferecida pelos nossos congéneres chineses). À chegada tivemos logo uma reunião de trabalho e um jantar de recepção na Torre Macau.
Macau não era nada do que é hoje mas os casinos já atraíam muitos chineses de Hong Kong.
Passeámos pela cidade apreciando os bairros chineses e a forma como as pessoas comem e cozinham, muitas vezes na rua. Visitei o Museu Marítimo e o mercado, já muito diferente do que era antigamente, onde se dizia que um teste à comida chinesa passava por uma vista ao mercado de Macau, sem vomitar. A icónica praça do Leal Senado e as ruínas da igreja de s. Paulo são de passagem obrigatória, bem como o Casino Lisboa com os riquexós à porta e o antigo palácio do governador.
Na 6ª feira participámos nas comemorações do Dia do Instituto Politécnico de Macau e no último sábado fomos a Hong Kong a convite de um empresário chinês de nome Osório, estabelecido em Hong Kong mas com ligações ao IP Macau. Atravessámos o estuário do Rio das Pérolas no ferryboat que liga Macau e Hong Kong e tínhamos o Sr Osório À nossa espera. Levou-nos desde logo a Stanley, na ponta da ilha de Hong Kong, área onde os militares ingleses tinham as suas instalações no tempo de administração britânica, e onde visitámos o templo de Thain Hou. É uma zona marítima, com praia na baía de Stanley. De seguida fomos ao Stanley Market, uma dos melhores da ilha e onde pouca gente vai por ficar afastado do centro. E a seguir o Peak, um ponto elevado onde se tem uma vista arrebatadora sobre a zona continental de Kowloon.
Almoçámos num shopping enorme, num restaurante chinês de grande qualidade, a convite do Sr Osório e, da parte da tarde, andámos às compras pelas zonas comerciais de Hong Kong.
Com mais um dia livre, aproveitámos o último dia ir até às Portas do Cerco e atravessar para Zhuhai, já na República Popular da China e fora da Região Administrativa Especial de Macau. Onde antigamente não havia nada, além de gente paupérrima e mal vestida, encontrámos uma zona edificada nova, com imensa gente a passear pelas ruas e a fazer compras na inúmeras lojas, e a rapaziada fartou-se de fazer compras, de produtos chineses num shopping enorme localizado por debaixo da praça.
Depois da viagens que fiz na Marinha, esta foi a minha primeira grande viagem fora da Europa. Gostei e passei a saber como são as viagens muito longas de avião.
bottom of page