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2014 Israel e Jordânia

Tel Aviv, Jerusalém, Belém, Amã e Petra

Fiz esta viagem no natal de 2014, no mês de Dezembro, que é quando o tempo está excelente no Médio Oriente. Confirmei 1 ano mais tarde no Egipto. Fiz Israel e Jordânia sem ver uma nuvem, excepto em Istambul, onde fiz escala com a Turkish e onde estava mesmo frio. De resto, em Israel e na Jordânia, temperaturas entre os 23ºC à tarde e os 0ºC ao início da manhã.
Aterrei em Tel Avi e fui logo para Jerusalém. Jerusalém vale pelo simbolismo, pela cultura e pela história. O primeiro dia de visita foi fora da Cidade Velha. Primeiro o monte das Oliveiras, depois o Hortus Getsamani, onde Jesus rezou na véspera de ser preso, Aim Karim, local do nascimento de S. João Baptista  e depois visita a Belém para ir à Basílica da Natividade. Ir a Belém é ir a territórios da Autoridade Palestiniana, implica passar o muro. Mudámos de guia e de carro, o guia israelita, como judeu, não pode ir àqueles territórios. Belém, Basílica da Natividade por alturas do Natal, é lindo, há um ambiente de festa nas ruas. Podia ter fotografado tudo, o muro de separação, o ambiente em Belém, mas tive receio. Podia e devia ter fotografado tudo excepto o posto de controle do exército israelita, mas a forma como mudámos de carro e de guia deixou-me receoso. Foi um erro meu.
Era dia de Shabbat, passei fome, mas vale a pena ver como o Shabbat é respeitado pelos judeus.
Jerusalém fora dos muros da cidade velha
O 2º dia em Jerusalém foi dedicado à Cidade Velha. Entrámos pelo bairro arménio, passámos pelo judeu, era dia de oração, o Muro das Lamentações estava cheio, um ambiente religioso impressionante, e depois o bairro muçulmano, o maior, é um suk em toda a sua extensão, almoçámos e tomámos café por ali, enquanto as senhoras faziam compras. De manhã fizemos uma Via Sacra e à tarde fomos ver a Igreja do Santo Sepulcro. Estava à pinha em finais de Dezembro. A visita ao local do Santo Sepulcro demorou 2 horas, há sempre uma fila enorme, que é pior por aqueles dias. A pedra original onde o corpo terá sido ungido mexe connosco.
Acabámos o dia na Torre de David.
Jerusalém: cidade velha
O 3º dia foi um dia livre. Fui, evidentemente, para a Cidade Velha. Apanhei um taxista daqueles que se encontram em Jerusalém: sugerem levar-nos a uma aldeia vizinha e depois dizem que a conta são 800 euros. E lá a lei protege-os. O meu feeling disse-me para não ir atrás da conversa dele e fiz bem. Fui cedo demais, muitas lojas ainda não estavam abertas, entrei pela Porta de Jaffa, talvez a mais famosa, passeei à vontade, fui ao Muro das Lamentações que tinha menos gente que no dia anterior, voltei à Igreja do Santo Sepulcro e ao restaurante onde almoçámos no dia anterior.
Depois dei uma volta pela parte nova, comercial e moderna de Jerusalém, Mamilla Avenue, onde estão as lojas de marca e onde se encontram bons restaurantes.
Gostei de Jerusalém.
Jerusalém: zona comercial de Mamilla Avenue
O 4º dia foi para atravessar a fronteira com a Jordânia, fui integrado num grupo de brasileiros da zona de S. Paulo. Não abandonei os colombianos e mexicanos com quem tinha estado em Jerusalém, eles continuavam connosco, mas com guia a falar espanhol enquanto os brasileiros e eu tínhamos um guia a falsar português. Jordano nascido na Tchetchénia que viveu em Portugal, no Algarve, porque foi casado com uma portuguesa. Quando soube de onde eram os brasileiros disse-me: gente de nariz empinado, como todos os de S. Paulo. Boa gente, simpática, educada, fazia bom companhia mas, como eles dizem, gente algo “metida a besta”. Quase levei uma descompostura quando disse que tenho amigos em Salvador. A resposta foi: isso é a parte pobre do Brasil.
Neste dia fizemos o trajecto entre Jerusalém e Amã, passando pelo Monte Nebo (local onde Moisés viu a Terra Prometida) por Jerash, uma cidade romana enorme e muito bem conservada.
4º dia: de Jerusalém até Amã
No 5º dia visitámos a Cidade de Amã e fomos até Petra. Amã tem pouco que ver, é uma cidade completamente ocidentalizada. Não vi um mercado tradicional, um suk. É uma cidade mais ocidental que árabe.
5º dia: Amã, Monte Nebo, até Petra
O 6º dia foi para visitar Petra. Ainda bem que fui em Dezembro que é quando o tempo está bom. Quando chove aquele desfiladeiro torna-se impossível de visitar. Deve ser uma frustração enorme alguém ir a Petra e não conseguir visitar o local por causa da chuva.
Petra
Em suma, gostei da viagem mas não foi das que mais me agradou.
Tenho tido grande discussão com amigos meus sobre este assunto. Petra é mundialmente famosa, um local de visita quase obrigatória, mas talvez por não ter recolhido informação suficiente sobre o local, as minhas expectativas estavam altas demais. O que digo é que tudo depende de cada um e do que cada um gosta de ver. Não deve ser por causa da minha opinião que alguém deve desistir de visitar a Jordânia.
Hotéis onde estive e que gostei:
Jerusalém – Hotel Leonardo (é um dos que cumpre o Shabbat, por isso entre 6ª feira ao pôr-do-sol e sábado à mesma hora, não há comida confeccionada)
Amã – Hotel Warwick
Petra -  Hotel Panorama
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vídeos 2014 Israel e Jordânia
Jerusalém, Amã e Petra

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11Sagres
Sagres
sobre mim

Nascido em 1958, ex-oficial da Armada, ex-professor no Instituto Politécnico de Beja, dedicado a viajar sempre que possível

 

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© 2016 António Júlio Toucinho da Silva

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